terça-feira, 30 de setembro de 2008

Trio Coisa da Antiga no Café dos Araças

Nesta quarta-feira, dia 1 de outubro, o Grupo Coisa da Antiga estará tocando no Café dos Araçás, na Lagoa da Conceição. O repertório do Trio contempla composições de Ary Barroso, Noel Rosa, Wilson Batista, Assis Valente, Ataulfo Alves e outros compositores destes períodos.
A casa estará aberta a partir das 18:00hs e o grupo inicia sua apresentação às 20:00hs.
Couvert: R$ 7,00

Endereço: Rua Manoel Severino de Oliveira, 19. Lagoa da Conceição - Florianópolis/SC

Telefones: (48) 3232-1101 / (48) 8411-1101



Curso de ECO Esgoto em Florianópolis



segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Bar do Tião está sendo tombado como Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Florianópolis

Por Nilza Nelci Girolla e Artur de Bem

Um projeto de lei, de autoria do vereador Márcio de Souza, foi protocolado nesta segunda-feira, 22, na Câmara Municipal, instituindo o tombamento.
O ato de tombamento significa um conjunto de ações realizadas pelo poder público com o objetivo de preservar, através da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e, também, de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.
O espaço do Bar do Tião está instalado no Monte Verde, no terreno da residência que um dia foi morada do Senhor João Batista de Almeida, o Seu Tião, já falecido. Pequeno, mas aconchegante, o bar foi ampliado algumas vezes, desde a fundação, para abrigar a quantidade de freqüentadores, cada vez maior, até alcançar o tamanho atual. Considerado um dos principais redutos de samba da cidade, o Bar do Tião é, também, referência nacional do estilo musical. O repertório gira em torno de Chico Buarque, Geraldo Pereira, Cartola, Lupicínio Rodrigues, além de prestigiar composições de compositores locais como o próprio Tião, Rolando Mello, Reizinho, Jeisson Dias e Neco. Por certo, quase todos os sambistas, chorões e seresteiros de Florianópolis já passaram pelo Bar do Tião. É uma referência a todos aqueles que hoje alegram as noites de nossa cidade turística.
O tombamento objetiva garantir a continuidade do funcionamento daquele valoroso espaço de formação, apreciação e reprodução artística, por intermédio da música, como também permite assegurar a existência de um dos locais mais destacados de convivência social da cidade. O tombamento visa, igualmente, zelar pela história da música e dos músicos de Florianópolis, intimamente relacionados com a vida de João Batista de Almeida, o Seu Tião.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sueli Ramos e Josué Silva no Restaurante Flor da Mina Do Ribeirão

O Restaurante Flor da Mina Do Ribeirão apresenta duas novidades neste final de semana: os músicos Sueli Ramos e Josué Silva.
No sábado, dia 27 de setembro, Sueli canta das 14 as 18:00 hs. Cantora e compositora, Sueli apresenta-se há 26 anos nos palcos da nossa Ilha. No sábado o restaurante abre ao meio-dia e serve diversas opções de pratos A La Carte.
No domingo, dia 28, é a vez de Josué Silva (violão e voz) e Marcelo Frias na Bateria. O repertório traz MPB e Bossa Nova, além de composições próprias e de outros compositores catarinenses.
Horário: 12:00 as 16:00 horas. Domingo é dia de Feijoada no Flor da Mina, mas o cardápio oferece outros pratos também.

O Restaurante fica na Rodovia Baldicero Filomeno, 3100 (próximo ao Trevo do Erasmo).
Fone: 3235-3053.




quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Reizinho organiza jantar neste próximo 27 de setembro

Reizinho "do violão" promove um jantar neste próximo sábado, dia 27 de setembro. O objetivo deste jantar é arrecadar fundos para ajudar sua filha Taíse que realizará um intercâmbio de estudos para Londres.
O jantar será realizado no Restaurante Rancho Beira Mar, em frente ao Koxixo´s, as 21 hs.
A música ficará por conta do Rei e amigos convidados.

Entrada: R$ 20,00 (incluindo o jantar)
Mais informações :9105-7191 com Reizinho.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Curso de formação para instrutores de mergulho para deficientes físicos



O curso é para profissionais do mergulho independente da certificadora, é para Dive Master e Instrutores de mergulho recreacional. Contatos com a Ana da Parcel.
Para saber mais sobre o assunto veja o vídeo: http://www.youtube.com/waich?v=U5rTrR7i2-s

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Artigo: UNA MIRADA DE DURAZNO

Por Raul Longo
Durazno é uma das palavras do espanhol que nos soa estranho. Reporta-nos a algo de consistência rija, dura. Não tem nada a ver. Durazno é pêssego. No Chile os pêssegos são enormes. Muito maiores, mais macios e saborosos do que os nossos. Claro! O clima frio do sul. E seco. Não conheci o norte do Chile, ainda mais seco, mas estive no sul da Bolívia, quente e úmida. Não quero ser injusto com los duraznos da Bolívia, mas ao menos quando lá estive, eram duros mesmo. Pequenos, duros e ácidos. Piores que os nossos. Pode ser que em outras épocas do ano, os pêssegos bolivianos sejam melhores. Não posso mais lembrar em que mês lá estive. Foi em 1978. Era quente, isso sim eu lembro. Talvez fosse carnaval, mas o carnavalito não se dança só no carnaval. De repente, em meio a um grupo de bebedores de chicha, aparece alguém com um charango, outro com zampolla. “- Y está!” Vão pela rua poeirenta e deserta, em grupo de meia dúzia de homens a tocar para duas ou três cholas abanando suas múltiplas sobre-saias.E eu atrás, lógico! No princípio estranhavam aquele branco barbudo no meio de índios, mas logo os fazia me descobrir brasileiro.Houve perguntas embaraçosas: “- Le gusta la coca?” “- No señora! Gracias, pero me gusta la Plazeña! Muy mejor que las cervezas de Brasil!”Até eu me dar conta de que se referia ao produto mais procurado pelos brasileiros por lá, e não à Coca-Cola, já estavam todos rindo e identificados com minha ingenuidade. “- Y a bailar carnavalito!” Mas o calor exigia algo refrescante, e como não gostava de nenhuma das cocas, tomava os refrescos de duraznos. Para comer eram muito inferiores aos chilenos, mas depois de fervidos põem aquele saboroso chá de pêssego a gelar e, em silenciosos casais, se postam próximo a alguma esquina daquelas ruas sem calçadas e calçamentos, esperando um raro passante sedento. Naquela tarde fui eu quem surgiu em meio à poeira, pedindo um copo de refresco de durazno. O homem, de chapéu coco e paletó curto e apertado, ao lado da mulher sentada atrás do tabuleiro. Imóvel, com as mãos nos bolsos e com indefinível e permanente sorriso, idêntico ao da mulher que enfia a concha no grande caldeirão para derramar o líquido avermelhado no copo de vidro que me deu a segurar; apenas declinou levemente a cabeça em resposta ao meu cumprimento. Ia levar o copo à boca, quando escuto o assoprar da zampolla e o alegre rasquear do charango virando a esquina, trazendo o carnavalito. É forte o refresco e difícil de tomar num só gole. Naquela atrapalhação me volto para o homem e a mulher, querendo observar como reagiam ao festejo, e me impressiono.Mascando a folha de coca -- que mais tarde tive de aprender necessária não apenas para evitar o soroche das alturas, mas também para enganar a fome naquelas planícies do Chaco – na mesma posição de quando deles me aproximei, olhavam para a mesma direção, à frente. Mas além do grupo e das músicas, além das mulheres segurando e agitando suas tantas saias ancestralmente impostas pelos preconceitos jesuíticos. Olhavam muito adiante do carnavalito e das casas do outro lado da rua. Como se mirassem outra melhor paisagem, adiante da melancolia daquela rua deserta, invadida pelas oito ou dez pessoas brincando uma alegria despojada que, seguindo em frente, foi se sumindo na poeira. E havia altivez no olhar daquele casal, tão pequenos em suas roupas velhas e puídas. Ou eu confundia a placidez daqueles olhares? Ou eu que não conseguia entender o sentido daquele olhar alheio ao momento do carnavalito, como se perdido no tempo? Passado ou futuro? Impossível definir, pois nada buscavam aqueles olhos. Apenas olhavam adiante daquele momento e realidade. Daquela vez não consegui seguir o carnavalito. Não sei se por curiosidade, ou reverência, tomei o refresco lentamente, querendo comungar com aqueles olhares. Ou, na verdade, querendo entender, saber o que olhavam para não demonstrar a menor comoção com a música, com a dança, com nada. Como se absolutamente ausentes. Mais tarde vim a perceber ser muito boliviano isso de aparentar não estar presente, não pertencer à realidade. Naquele momento, em minha ansiedade por compreender o significado da distância daqueles olhares e sorrisos, defini-os como olhares de pêssego. Só hoje, indignado com os golpistas da Bolívia e lembrando aquela tarde de uma cidade do Chaco, posso compreender o significado da placidez altiva dos quéchuas e aimaras de Evo Morales. Hoje percebo que nunca estiveram alheios à realidade, mas sim a realidade dos coronéis e latifundiários golpistas é que é alheia à Bolívia. Também lembro que o gosto do refresco de durazno é acre! E, enfim, posso enxergar o que viam aqueles olhos.
Raul Longo
Ponta do Sambaqui, 288688051-001 - Floripa/SC
Tel: (048) 3206-0047

domingo, 21 de setembro de 2008

IV Seminário Catarinense de Controle de Zoonozes, Educação Humanitária e bem estar animal






Em seqüência ao ciclo de palestras desenvolvido nos I, II e III Seminários de Itajaí, Blumenau e Florianópolis em 2005, 2006 e 2007, o Instituto Ambiental Ecosul-SC e WSPA – Sociedade M Mundial de Proteção Animal em parceria com o Abrigo Animal de Joinville, promovem o IV Seminário de Controle de Zoonoses, Educação Humanitária e Bem- Estar Animal . Objetivos: Propagar informações, apresentar programas e buscar soluções compartilhadas entre Poder Público, Organizações Não Governamentais e Classe Veterinária, para o controle de zoonoses, posse responsável, prevenção aos maus-tratos e controle da procriação indesejada de animais em Santa Catarina.Público-Alvo: Membros de Entidades de Defesa Animal, das Secretarias Municipais da Saúde, Educação e Meio Ambiente, das Vigilâncias Sanitárias e Epidemiológicas, do Ministério Público, da Classe Veterinária, dos Poderes Executivo e Legislativo Estadual/Municipais, estudantes em geral, e demais interessados.


IV SEMINÁRIO CATARINENSE DE CONTROLE DE ZOONOSES, EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA E BEM- ESTAR ANIMAL

JOINVILLE, 11 DE OUTUBRO DE 2008 – 8h30min às 20 horas

AUDITÓRIO DA CÂMARA MUNICIPAL JOINVILLE

Av. Hermann A. Lepper, 1100 – Centro-Joinville/SC

INVESTIMENTO: R$ 15,00

Inscrições e informações:

Instituto Ambiental Ecosul: Fone 48-9978.8858/


Abrigo Animal: Fone: 47-9951.3130/ e-mail:contato@abrigoanimal.org.br


Programação: 8h30min - Abertura das inscrições;

9h - Composição da mesa e saudações; 9h30min - “Controle Municipal de Zoonoses - Ações desenvolvidas e programadas'- Jeane Regina Vanzuiten Vieira - Gerente das Unidades de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde Joinville;

10h15min - “Saúde Pública e Bem-estar Animal” - Méd. Vet. Adriana Maria Lopes Vieira – Méd. Veterinária da Prefeitura da Cidade de São Paulo, Presidente da Comissão de Saúde Pública Veterinária e membro da Comissão de Bem-estar animal do CRMV/SP;

11h - Intervalo para café; 11h15min - “O Ministério Público de SC e a Defesa dos Direitos dos Animais”- Dra. Simone Schultz - Promotora de Justiça da Comarca de São Francisco do Sul-SC;

12h - “Superpopulação de Cães e Gatos - Responsabilidade Compartilhada”- Méd. Vet. Albert Lang – Vice Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de SC; 12h45min - Intervalo para almoço;

13h45min - Peça teatral “Como Cães e Gatos” - Alunos da Escola Municipal Anita Garibaldi de Joinville sob a direção de Sonia Maria Caliri; 14h30min -“Senciência, Bem-estar e Controle Populacional de Animais Urbanos”- Méd. Vet. Carla Maiolino Molento - Professora de Etologia e Bem-estar Animal e Coordenadora do LABEA - Laboratório de Bem-estar Animal da UFPR - membro da Comissão de Zoonoses e Bem-estar Animal do CRMV PR; 15h15min - “Proposta Sistêmica para Controle Populacional de Cães e Gatos' - A visão e a necessidade da sociedade – Méd. Vet. Leonardo Nápoli - Clínico de Pequenos animais e Membro da Comissão de Zoonoses e Bem-estar Animal do CRMV- PR; 16h – “Campanhas de Castração – Técnicas e Resultados” – Méd. Vet. João Francisco Groth – Especialista em Controle Populacional de Cães e Gatos; 16h45min - Intervalo para café;

17h- “Os animais são Seres Sencientes” – Méd. Vet. Irvênia Luíza de Santis Prada, Professora Titular Emérita da Fac. de Medicina Veterinária da USP- Autora dos livros “A alma dos animais” e “A questão espiritual dos animais”;

17h45min- “Conexão Violência Humanos X Animais - Porque educar para valores”- Halem Guerra Nery - Coordenador de Bem-estar Animal do Instituto Ambiental Ecosul; 18h30min – 'Posse Responsável, Compromisso com a Vida” - Bióloga Roselena Bertoloto - Núcleo de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação de Joinville e Voluntária do Abrigo Animal; 19h - Projeção do vídeo “Animais - Seres sencientes” - Lançamento WSPA; EncerramentoNo hall de entrada da Câmara de Vereadores estarão expostos durante todo o evento, material de divulgação das instituições parceiras e conjunto de telas da artista plástica catarinense Norma Martins Tavares, intitulado “A via crucis do boi na Quaresma”.

A proteção animal e as eleições: debate com os candidatos dia 22 de setembro




sábado, 20 de setembro de 2008

Neste domingo (21/9) cinema comunitário do Campeche apresenta Cravo da Terra



O cinema comunitário do Campeche está de volta, com mais uma exibição. A atração desta vez é o documentário “O som do Cravo”, sobre o grupo musical florianopolitano Cravo-da-Terra. A exibição será gratuita e contará com a presença de membros do grupo e da equipe de produção do filme! Todos estão convidados! Exibição do filme “O som do Cravo”, de Roberto Saraiva (Florianópolis, 2007, 65 minutos).
Local: SAC (Sociedade Amigos do Campeche), na entrada da rua do Gramal, ao lado do posto de saúde.
Dia: 21 de setembro (domingo)
Hora: 18 horas.
Promoção: Rádio Comunitária do Campeche 98,3 FM (www.radiocampeche.org.br)
e grupo Cravo-da-Terra (www.cravodaterra.com.br)

Hohlfeldt acredita que a Academia pode e deve contribuir para a democratização da comunicação

Por Candice Cresqui
FNDC
Hohlfeldt assumiu neste mês a presidência do Intercom .
A Academia, como um lugar que reúne diferentes instâncias de pesquisa, pode oferecer múltiplas perspectivas para a discussão dos temas relacionados à comunicação. Com a população organizada, é possível compreender e avaliar como funciona a mídia e como ela atende – ou não – aos interesses da sociedade brasileira. As afirmações são do jornalista e professor Antonio Hohlfeldt, que tomou posse neste mês como presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Intercom. Ele pretende dirigi-la coletivamente (tradição da entidade), e ampliar o contato com as bases - alunos e professores de comunicação.
Antonio Hohlfeldt também é escritor (doutorado em Literatura) – já publicou mais de trinta obras de caráter acadêmico e de literatura infantil. É professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e já militou por um longo período na política. Foi vice-governador do Estado do Rio Grande do Sul (2003-2006) e vereador em Porto Alegre por quase 20 anos, além de integrar o Executivo municipal.
Na condução da Intercom, o novo presidente pretende manter as características de democracia e pluralismo que sempre marcaram a entidade. Para isso, apostará no trabalho coletivo. (Entrevista realizada por e-mail).
Quais são os seus projetos e como será sua linha de atuação na presidência da Intercom?
Antonio Hohlfeldt – Não são projetos pessoais, ou individuais, de Presidente, mas são aqueles projetos que expusemos aos associados da Intercom durante a campanha e ao longo do período aberto para a votação.
O primeiro compromisso básico e fundamental é manter a característica de democracia e pluralismo que sempre marcou a Intercom. Outra coisa importante é o trabalho coletivo. Apesar de a estrutura administrativa e política da entidade caracterizar-se pelas funções de Presidente, vice, tesoureiro, etc. e cada um ter as suas responsabilidades específicas, queremos ampliar a perspectiva coletivista das atividades a serem desempenhadas pelos integrantes da direção e dos conselhos da Intercom.
Do ponto de vista prático, temos três desafios: a) a retomada, desenvolvimento e popularização do portal da Intercom com seus projetos de livre acesso ao banco de dados sobre livros, artigos, revistas abordando os temas da comunicação.
Tivemos alguns problemas nesta área e estamos, através do Unicentro, que é uma universidade do Paraná, reformatando todo o portal e o site. Vamos investir o mais possível na questão da acessibilidade eletrônica da produção da pesquisa brasileira em comunicação.
Como corolário disso, mas numa outra discussão, (buscaremos) uma aproximação maior ainda da Intercom com os organismos internacionais, o que sempre houve, mas enfatizando a mão dupla, ou seja, visando criar maiores espaços para a pesquisa dos autores brasileiros. Para isso, é fundamental que essa pesquisa seja divulgada e conhecida, o que significa que a Intercom deverá criar um programa de traduções do português para o inglês, ao menos; e para o espanhol, na perspectiva da América Hispânica, de modo a propiciar a leitura dos textos brasileiros por pesquisadores de todo o mundo.
Enfim, o outro desafio é a aproximação de nossas próprias bases, isto é, professores e alunos de Comunicação Social em nossas faculdades. São cerca de 600 cursos que existem no país, segundo dados do MEC. Há que ampliar a comunicação com os estudantes da Graduação, valorizar seus trabalhos, e os professores que atuam em todo o país neste campo.
Pretende promover uma aproximação entre a academia e a sociedade?
Antonio Hohlfeldt – Há projetos de a Intercom passar a desenvolver cursos, através das faculdades e comunidades organizadas, sobre leitura crítica da comunicação, propiciando que a população em geral – mas especialmente a população organizada em diferentes instituições – possa avaliar, depois de compreender, como funciona a mídia e como ela atende (ou não) aos interesses da sociedade brasileira.
Aproximar igualmente a Intercom dos grandes debates nacionais que envolvam a comunicação, como, neste momento, a questão do diploma de jornalismo e o futuro da TV digital e a presença das telefônicas com produtos da mídia eletrônica tradicional.
Em sua opinião, a Academia pode contribuir no debate sobre a democratização da comunicação no Brasil?
Antonio Hohlfeldt – É precisamente porque a Academia pode e deve contribuir para a democratização da comunicação no Brasil que colocamos as questões da pergunta anterior. Isso pode ser feito, e tem sido feito, individualmente, pelo pesquisador, enquanto cidadão que é. Pelas universidades (ou faculdades), mas também deve ser buscado por instituições como a Intercom, que reúne diferentes instâncias de pesquisa e que pode, por isso mesmo, oferecer múltiplas perspectivas para a discussão de determinados temas.
Há uma mobilização de entidades e movimentos sociais em todo o Brasil pela realização da Primeira Conferência Nacional de Comunicação. Qual a sua opinião sobre essa proposta? Que diretrizes a Conferência deve apontar?
Antonio Hohlfeldt – Reunir e discutir sempre é importante. É um dos pilares da democracia. O que será mais importante, contudo, é que se possibilite diálogo real. Ou seja, como se estuda na teoria da Comunicação, que de fato as pessoas falem e ouçam, que não venham com idéias prontas, que respeitem o contraditório. É básico que apostemos nas possibilidades dos consensos, por menores que eles sejam, e não nas diferenças. Só assim poderemos, apesar de tudo, constituir verdadeiras políticas de comunicação para o país.
Qual a sua avaliação sobre a tentativa de desregulamentação da profissão de jornalista? Não lhe parece um retrocesso histórico?
Antonio Hohlfeldt – No sentido de que esta questão estava resolvida desde a década de 1970, sim. Mas é bom levar em conta que, muitas vezes, o que parece ser um retrocesso se torna, numa perspectiva dialética da história, um momento excepcional de amadurecimento e de avanços.
Tomemos como exemplo a questão da corrupção. É evidente que exista hoje maior corrupção do que antigamente? Tenho sérias dúvidas. Mas é fora de discussão que a repercussão pública disso, graças à comunicação, é muito mais ampla. Isso é pior ou melhor? Em tese, é difícil responder. Mas se olharmos, na prática, a experiência de outros países, como os Estados Unidos, por exemplo, veremos que pode ser positivo. Do mesmo modo o enfrentamento que se tem agora.
É evidente que enquadrar a exigência do diploma como uma inconstitucionalidade à luz do Artigo 5º [da Constituição brasileira] é uma falácia. Se não, por que não fazer o mesmo com o advogado e o médico? Mas talvez isso ajude à população a perceber a importância do papel do jornalismo em suas vidas. Porque a discussão, na verdade, não é tanto a questão eventualmente corporativista do jornalista, mas sim, o interesse da sociedade democrática, o interesse da sociedade brasileira em ter acesso a uma informação de qualidade, responsável e conseqüente.
Como autor e professor, qual a sua avaliação sobre a leitura no Brasil?
Antonio Hohlfeldt – Se depender de livros, ruim. Continuamos com tiragens ridículas. Se considerarmos o livro didático e universitário, menos pior. Multiplicaram-se os cursos de pós-graduação que geram mercado para autores e editores e criam novos nichos nas livrarias. E se sairmos do suporte do livro (e do jornal, cujas tiragens recomeçam a subir gradualmente) pode-se dizer que tem sido positivo: certamente que aumentou a quantidade, e depois chegaremos à qualidade – de escrita e de leitura graças à internet, com seus emails, chats, blogs, etc.
Como estamos no meio do processo, isso ainda não aparece muito claro para nós, mas é bom lembrar que jamais uma nova mídia prejudicou às anteriores. Pelo contrário: o livro ajudou o jornal, o cinema ajudou o livro, a tv ajudou o cinema, os quadrinhos apoiaram a literatura, e assim por diante. Não sou pessimista. Em todo o processo cultural começamos pela quantidade para depois chegar à qualidade. Lição aprendida de Paulo Emílio Sales Gomes quando, quase solitário, nos anos 1970, defendia o cinema brasileiro, inclusive a chamada (então) pornochanchada.
O FNDC considera a comunicação como um direito essencial à sociedade. No entanto, em geral os políticos a vêem como um meio para obter projeção pessoal. Qual é a sua avaliação sobre essa postura?
Antonio Hohlfeldt – Há um comportamento um pouco esquizofrênico do político em geral, quanto à mídia. O político, em geral, não compreende o princípio ativo da mídia, embora ele seja exatamente igual nos dois campos: o imaginário. Que depende das imagens a serem produzidas e veiculadas. Então, o político se apressa em querer fabricar imagens ou a interferir nas imagens existentes.
Ora, o processo de imaginação se dá por etapas, e de maneira não explícita, sobretudo. Isso significa que querer interferir diretamente no processo é a mesma coisa que pretender juntar água nas mãos. O processo tem regras e ritmos próprios, sobretudo porque esse imaginário se constitui (o sentido das mensagens se constitui) a partir do receptor, e o receptor percebe e interpreta de maneira absolutamente autônoma as mensagens que recebe.
É evidente que o emissor deve ter objetivos, escolher canais, estabelecer estratégias. Mas vai longe o tempo em que, na acepção da teoria hipodérmica, renovada pela perspectiva da Escola de Frankfurt, o emissor era onipotente. Na verdade, muitas vezes temos nos surpreendido com respostas dadas pelo eleitor ou pela cidadania, apesar das tentativas de influenciar que tem a mídia.
Sem entrar no mérito da questão, um dos exemplos mais recentes foi o plebiscito sobre o desarmamento. Acho que mais do que um meio de projeção pessoal, o que os políticos evidenciam é desconhecer completamente a mídia, e por isso, temem-na e por a temerem tentam instrumentalizá-la, possuindo-a (enquanto empresa, enquanto canal, esquecendo-se que a comunicação não é só isso) ou interferindo sobre ela, enquanto interdição.
Relembremos o episódio Collor de Mello. Se o ex-presidente conhecesse minimamente as estruturas midiáticas, jamais teria proposto aquele domingo de verde-e-amarelo em seu apoio. E jamais teria experimentado aquele domingo-de-negro que conheceu, tirando-lhe toda a legitimidade (ainda que a legalidade, naquele momento, permanecesse). E isso ocorre com a maioria quase absoluta dos políticos. Por outro lado, eu arriscaria dizer que a mídia também conhece pouco os políticos, e por isso reduz a política, em geral, à anedota da disputa de beleza, da notícia episódica, da informação plantada.
Raros são os veículos que tratam a política e os políticos pelo que deveriam ser, prestação de serviço público, discussão de internalidades e externalidades que dizem interesse ao público (isto é, ao bem comum).
A mídia, muitas vezes, repete a posição um pouco maniqueísta de se dizer vítima da política, quando na maioria das vezes é conivente. Leia-se o Balzac de “Os jornalistas”**, ainda brilhante e atual. Então, acho que se tem de ir um pouco mais longe: é fundamental que a sociedade brasileira se envolva mais com a política, tanto quanto com as políticas de comunicação. Esse o grande desafio para uma cidadania e uma democracia verdadeiras.
__________________________________
*A Intercom, fundada em 1977, em São Paulo, é uma associação científica sem fins lucrativos que tem entre os seus objetivos contribuir para a reflexão obre os problemas emergentes da comunicação. A entidade cumpre um importante papel na pesquisa científica sobre comunicação. Faz parte da rede nacional de sociedades científicas lideradas pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e da rede mundial liderada pela International Association for Media and Communication Research. Os encontros anuais realizados pela entidade reúnem em torno de cinco mil estudantes e pesquisadores.
**Les Journalistes - escrito por Honoré de Balzac em 1843 traça um panorama crítico da imprensa nos meados do século XIX.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Domingo 21/09 tem Feijoada ao som do acústico MPB de Joana Cabral e Jorge Lacerda


O Restaurante Flor da Mina promove aos Domingos, no horário do almoço, a tradicional feijoada, ao custo de R$ 12,00 por pessoa. Além da feijoada, o restaurante oferece diversas outras opções de pratos e petiscos.
Os músicos Joana Cabral (voz) e Jorge Lacerda (violão) apresentam um show acústico de MPB durante o almoço.
Horário: 12:00 às 16:00 hs.

O Restaurante Flor da Mina do Ribeirão está localizado na Rodovia Baldicero Filomeno, 3.100. Ribeirão da Ilha (Antigo alambique da Cachaçaria Intisica).
Informações pelo fone: 3235-3053

Hoje (19/09) tem Show do Grupo Portal do Choro


O Grupo Portal do Choro apresenta-se hoje no Rancho Beira Mar.
O grupo composto por oito músicos tem um repertório extenso que inclui o choro, a seresta, a bossa-nova, o samba de raiz e algumas músicas próprias.
O show terá início às 22:00 hs.
Av. Beira-Mar Norte (em frente ao Koxixo´s)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

VIÚVA DE PAULO FREIRE ESCREVE CARTA DE REPÚDIO À REVISTA VEJA

RECEBI POR e-MAIL e passo a polêmica prá vcs:
Por

CONCEIÇÃO LEMES
Na edição de 20 de agosto a revista Veja publicou a reportagem:
O que estão ensinando a ele? De autoria de Monica Weinberg e Camila Pereira, ela foi baseada em pesquisa sobre qualidade do ensino no Brasil. Lá pelas tantas há o seguinte trecho:
'Muitos professores brasileiros se encantam com personagens que em classe mereceriam um tratamento mais crítico, como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras e zero, nenhum ponto negativo. Ou idolatram personagens arcanos sem contribuição efetiva à civilização ocidental, como o educador Paulo Freire, autor de um método de doutrinação esquerdista disfarçado de alfabetização. Entre os professores ouvidos na pesquisa, Freire goleia o físico teórico alemão Albert Einstein, talvez o maior gênio da história da humanidade. Paulo Freire 29 x 6 Einstein. Só isso já seria evidência suficiente de que se está diante de uma distorção gigantesca das prioridades educacionais dos senhores docentes, de uma deformação no espaço-tempo tão poderosa, que talvez ajude a explicar o fato de eles viverem no passado'.
Curiosamente, entre os especialistas consultados está o filósofo Roberto Romano, professor da Unicamp. Ele é o autor de um artigo publicado na Folha, em 1990, cujo título é Ceausescu no Ibirapuera. Sem citar o Paulo Freire, ele fala do Paulo Freire. É uma tática de agredir sem assumir. Na época Paulo, era secretário de Educação da prefeita Luiza Erundina.
Diante disso a viúva de Paulo Freire, Nita, escreveu a seguinte carta de repúdio:
'Como educadora, historiadora, ex-professora da PUC e da Cátedra Paulo Freire e viúva do maior educador brasileiro PAULO FREIRE -- e um dos maiores de toda a história da humanidade --, quero registrar minha mais profunda indignação e repúdio ao tipo de jornalismo, que, a cada semana a revista VEJA oferece às pessoas ingênuas ou mal intencionadas de nosso país. Não a leio por princípio, mas ouço comentários sobre sua postura danosa através do jornalismo crítico. Não proclama sua opção em favor dos poderosos e endinheirados da direita, mas , camufladamente, age em nome do reacionarismo desta.
Esta vem sendo a constante desta revista desde longa data: enodoar pessoas as quais todos nós brasileiros deveríamos nos orgulhar. Paulo, que dedicou seus 75 anos de vida lutando por um Brasil melhor, mais bonito e mais justo, não é o único alvo deles. Nem esta é a primeira vez que o atacam. Quando da morte de meu marido, em 1997, o obituário da revista em questão não lamentou a sua morte, como fizeram todos os outros órgãos da imprensa escrita, falada e televisiva do mundo, apenas reproduziu parte de críticas anteriores a ele feitas.
A matéria publicada no n. 2074, de 20/08/08, conta, lamentavelmente com o apoio do filósofo Roberto Romano que escreve sobre ética, certamente em favor da ética do mercado, contra a ética da vida criada por Paulo. Esta não é, aliás, sua primeira investida sobre alguém que é conhecido no mundo por sua conduta ética verdadeiramente humanista.
Inadmissivelmente, a matéria é elaborada por duas mulheres, que, certamente para se sentirem e serem parceiras do 'filósofo' e aceitas pelos neoliberais desvirtuam o papel do feminino na sociedade brasileira atual. Com linguagem grosseira, rasteira e irresponsável, elas se filiam à mesma linha de opção política do primeiro, falam em favor da ética do mercado, que tem como premissa miserabilizar os mais pobres e os mais fracos do mundo, embora para desgosto deles, estamos conseguindo, no Brasil, superar esse sonho macabro reacionário.
Superação realizada não só pela política federal de extinção da pobreza, mas , sobretudo pelo trabalho de meu marido - na qual esta política de distribuição da renda se baseou - que demonstrou ao mundo que todos e todas somos sujeitos da história e não apenas objeto dela. Nas 12 páginas, nas quais proliferam um civismo às avessas e a má apreensão da realidade, os participantes e as autoras da matéria dão continuidade às práticas autoritárias, fascistas, retrógradas da cata às bruxas dos anos 50 e da ótica de subversão encontrada em todo ato humanista no nefasto período da Ditadura Militar.
Para satisfazer parte da elite inescrupulosa e de uma classe média brasileira medíocre que tem a Veja como seu 'Norte' e 'Bíblia', esta matéria revela quase tão somente temerem as idéias de um homem humilde, que conheceu a fome dos nordestinos, e que na sua altivez e dignidade restaurou a esperança no Brasil. Apavorada com o que Paulo plantou, com sacrifício e inteligência, a Veja quer torná-lo insignificante e os e as que a fazem vendendo a sua força de trabalho, pensam que podem a qualquer custo, eliminar do espaço escolar o que há de mais importante na educação das crianças, jovens e adultos: o pensar e a formação da cidadania de todas as pessoas de nosso país, independentemente de sua classe social, etnia, gênero, idade ou religião.
Querendo diminuí-lo e ofendê-lo, contraditoriamente a revista Veja nos dá o direito de concluir que os pais, alunos e educadores escutaram a voz de Paulo, a validando e praticando. Portanto, a sociedade brasileira está no caminho certo para a construção da autêntica democracia. Querendo diminuí-lo e ofendê-lo, contraditoriamente a revista Veja nos dá o direito de proclamar que Paulo Freire Vive!
São Paulo, 11 de setembro de 2008
Ana Maria Araújo Freire

Trio Coisa da Antiga em fim de semana intenso

Depois de um breve período de descanso, o Trio "Coisa da Antiga" volta à ativa neste próximo fim de semana com várias apresentações.
Quem já conhece, sabe que o trabalho deste grupo prioriza a música brasileira das décadas de 30, 40 e 50, dando maior ênfase aos sambas deste período. Ary Barroso, Noel Rosa, Wilson Batista, Assis Valente, Ataulfo Alves e outros compositores fazem parte do repertório do Trio. Quem ainda não conhece o grupo terá várias oportunidades desta vez!
O Trio é composto por Chico Neis (voz e violão), Gabriela Flor (voz e pandeiro) e Jorge Pinto (voz, marcação e harmônica).

Agenda do Trio:

Sexta-feira (19/09)
BAR CINE YORK - Centro Histórico de São José.
Couvert: R$ 7,00
Horário: 21:30 hs
Rua Gaspar Neves , s/nº.
Fone: 3247-5409.

Sábado (20/09)
Restaurante FLOR DA MINA DO RIBEIRÃO
Couvert: R$ 7,00
Horário: 14:00 às 18:00 hs
Rua Baldicero Filomeno nº 3100, Ribeirão da Ilha (próximo ao Trevo do Erasmo) .
Fone: 3235.3053

BAR E PETISCARIA VARANDAS - Lagoa da Conceição
Couvert: R$ 7,00
Horário: 22:00 hs
Avenida das Rendeiras, 492.
Fone: 3233-4432 / 9933-3353

Domingo (21/09) – RANCHO DO NECO – Ponta do Sambaqui
Entrada: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (estudantes e sócios)
Horário: 19:00 às 22:00 hs
Ponto final do ônibus Sambaqui

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

CEAD-UDESC promove curso sobre Transtorno Invasivo de Desenvolvimento

Curso sobre Transtorno Invasivo do Desenvolvimento:
Este curso faz parte da “II Jornada de Educação Inclusiva”, promovido pelo CEAD – Centro de Educação a Distância da Universidade do Estado de Santa Catarina, em parceria com a Coordenação de Educação Especial da Prefeitura Municipal de Florianópolis, Secretaria de Educação, Associação Catarinense para Integração do Cego e com a Fundação Catarinense de Educação Especial.
Seu objetivo é informar e discutir conceitos sobre Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, bem como capacitar alunos, profissionais da educação e comunidade, sobre questões pertinentes ao processo de inclusão social de pessoas com necessidades especiais.

Ministrantes: Márcia de Souza Lehmkurl, Léa Maria Marzagão Beringhs, Graziella Cristofolini da Rosa, Ana Paula Felipe, Adriana Nunes do Herval Mendes. Período das Inscrições: de 15 a 30 de setembro de 2008. Inscrições gratuitas pelo site http://www.virtual.udesc.br/
Data do Curso: 21 e 22 de outubro de 2008.
Horário: 8h às 12h e das 13h às 17h. Informações:(48) 3231-9400 Solange ou Rose Clér edinclusiva@virtual.udesc.brLocal: Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE.
Endereço: Rua Paulino Pedro Hermes, 2785 - Bairro Nossa Senhora do Rosário, São José – SC.
Conteúdo Programático: · Política de Educação Especial de SC.
· Transtornos Invasivos do Desenvolvimento.
· Transtorno de Asperger.
· Transtorno Autista.
· Serviço de Atendimento Educacional Especializado -SAEDE e Inclusão.
· Método TACCH.
AS inscrições já abriram e estão no site http://www.virtual.udesc.br/ no link II Jornada de Educação Inclusiva.

Se quiser saber mais sobre o assunto veja o blog: http://diversidadeautista.blogspot.com/

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Flagrantes do Acústico MPB de Joana Cabral e Jorge Lacerda no Cine York




















No sábado, dia 13/09, Joana Cabral e Jorge Lacerda fizeram uma belíssima apresentação no Bar Cine York de São José. A noite contou também com diversas canjas especiais. Aí estão algumas imagens desta noite.

Fotos: Vinicius Oliveira e Luana Garcia

Flagrantes do Segundo Tributo ao Tião











Na última quarta-feira, dia 10/09, aconteceu o 2º Tributo ao Tião. A homenagem foi realizada no Bar De Raiz que fica em frente às dunas da Joaquina.
Tião, proprietário do Bar do Tião até seu falecimento em 04/12/2006, nunca deixará de ser um dos grandes nomes do samba e da seresta de nossa Ilha. O Bar do Tião nasceu da reunião de músicos que encontravam-se para tocar e cantar em torno do violão do “Seu Tião”. A casa funciona até hoje no mesmo local, no bairro do Monte Verde (Rua do marfim, 325).
O objetivo do evento desta semana foi reunir os músicos e amigos que fazem e fizeram parte da história deste grande sambista desde que ele chegou à Florianópolis.
A festa contou com a participação de inúmeros cantores e instrumentistas que conviveram com Tião em algum momento de suas trajetórias musicais. Todos trouxeram lembranças e depoimentos que contribuíram para que a noite fosse cheia de emoções.
A Velha Guarda da Escola de Samba Copa Lord, escola do coração de Tião, também esteve presente fazendo sua homenagem.
O evento foi promovido e organizado por Mirela Carpes, uma das proprietárias do Bar De Raiz que tem procurado manter vivo o samba de raiz em Florianópolis (Fone: 3232-0181).

Fotos: Guimaraes Rocha Designer







quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Flagrantes do Rancho do Neco: tem mais no próximo domingo






















No domingo (07/09), o Rancho do Neco, localizado na Ponta do Sambaqui, contou com uma presença muito especial. O instrumentista Jean que abrilhantou a noite com o seu baixo acústico. Registramos algumas destas imagens.

No domingo 14/09, o Rancho do Neco terá uma grande noite ao som de Juju, Haini, Reizinho, Neco e todos os amigos da casa com suas canjas maravilhosas. A festa começa as 19 hs.

Para quem não conhece, o Rancho fica na ponta do Sambaqui. Segue pela Estrada de Santo Antônio de Lisboa, passa pelos restaurantes do Sambaqui. É um rancho de pescador que fica exatamente no ponto final do ônibus.

Fotos: Juju Moura e Carol Oliveira

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Dia 13 de setembro tem show com Joana e Jorge


Neste sábado, 13 de setembro, os músicos Joana Cabral e Jorge Lacerda estarão apresentando o show acústico MPB no Bar Cine York, localizado no centro histórico de São José.
O show terá início as 21 horas.
Couvert: R$ 5,00
Fone:32475409
Veja mais sobre as apresentações da dupla no blog de Joana Cabral .


Juju Moura e Trio no Bar Cine York

No dia 12/09, sexta-feira, Juju Moura e o Trio Bossa Samba e Água Fresca apresentarão alguns clássicos do samba e bossa nova também no Bar Cine York. O trabalho está sendo desenvolvido para comemorar os cinquenta anos de bossa nova.
O horário do show será as 21 horas.
Couvert: R$10,00.
Fone:32475409
O Bar Cine York fica no centro histórico de São José.
Veja localização no mapa .

Projeto Pescadores de Cultura mobiliza Santo Antônio

Pescadores de Cultura Projeto de Mobilização Sócio-cultural do Distrito de Santo Antônio de Lisboa -

O Projeto “Pescadores de Cultura: Mobilização sócio-cultural do Distrito de Santo Antônio de Lisboa”, da Associação Cultural Baiacu de Alguém, pretende articular ma rede sócio-cultural visando o empoderamento da população do Distrito de Santo Antônio de Lisboa, especialmente de adolescentes e jovens da comunidade, com vistas a contribuir na reversão do quadro de degradação da qualidade de vida e na geração de oportunidades para a inclusão social, através de: a) fortalecimento dos grupos sócio-culturais; b) fomento do protagonismo de adolescentes e jovens enquanto multiplicadores de cultura e cidadania; c) promoção da mobilização comunitária e visibilidade das iniciativas sócio-culturais.

A partir da experiência do Bloco de Carnaval Baiacu de Alguém, criado em 1992 que foi congregando, ao longo do tempo, vários talentos musicais, artísticos, intelectuais, reunidos em torno da realização de uma carnaval de tradição e tranqüilidade e da preservação da música brasileira de qualidade (samba de raiz, chorinho, MPB), é que se pensou na criação de uma Associação Cultural. Seu objetivo central é o de canalizar a energia de todos estes talentos e vontades reunidas no Baiacu para a realização de projetos visando a valorização cultural do Distrito de Santo Antônio de Lisboa, ampliando-se para a cidade de Florianópolis, bem como projetos de inclusão social da juventude em situação de vulnerabilidade social, almejando seu empoderamento cultural e psicossocial.
Coordenadora Geral:Daniela Ribeiro Schneider

Endereço: Rua Padre Lourenço R. de Andrade, 650 – Santo Antônio de Lisboa – Fpolis – SC 88050-400.


Para se inscrever e saber mais entre no site do Baiacu de Alguém:

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Começou o 10° Encontro da Nações no Largo da Alfandega





O 10º Encontro das nações, organizado pela Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, inicia nesta segunda-feira, dia 8 de setembro, em Florianópolis. O evento, que vai até sábado, dia 13, tem mostrado todos os anos, à população de Florianópolis, um panorama da multiplicidade étnica e cultural de Brasil. Na edição deste ano, além da música, da dança, do artesanato, da culinária e dos debates, como nas edições anteriores, faz parte também da programação a exibição de filmes com temas étnicos. Serão 41 eventos folclóricos, 40 estandes de artesanato e 06 restaurantes com comidas típicas, tudo em um único espaço. Uma área de coberta de 1500m² está sendo montada no Largo da Alfândega para acolher as atrações.
Outra grande novidade do 10º Encontro das Nações é a presença de grandes nomes da música regional. Para abertura, no dia 8, o convidado especial é o gaúcho Renato Borghetti, representando a nova música regional. Considerado um dos artistas brasileiros de mais sólida carreira internacional, fazendo muitas turnês pela Europa, Borghetti obteve, desde o início de sua carreira, um êxito popular surpreendente para um músico que permanece fiel as suas raízes folclóricas. Com a gaita ponto, como é chamado naquela região o acordeom, Borghetti confere ao folclore do Rio Grande do Sul grande força e intensidade e se torna um dos grandes instrumentistas brasileiros. Para os que gostam de rótulos e classificações , Borghetti costuma entrar nos arquivos de etnomusic, world music, jazz fusion, mesmo tendo na essência ritmos como vanerão, chote, milonga e chamamé.
O outro grande nome é a paulista Inezita Barroso, convidada especial para a noite de encerramento do 10º Encontro das Nações, no sábado, dia 13. Inezita Barroso é uma das mais premiadas cantoras brasileiras, com mais de 50 anos de carreira profissional, dedicados ao rádio, cinema, teatro e televisão, e também à academia. Atualmente apresenta o programa Viola, Minha Viola – TV Cultura-SP e é professora de Folclore Brasileiro e História da Música Popular Brasileira em duas universidades de São Paulo.
Além dessas novidades, como sempre, o mosaico cultural terá muitos tons. Durante os seis dias de evento, a população de Florianópolis poderá assistir, gratuitamente, a shows musicais e de dança das diversas etnias que fazem parte do “caldo” cultural brasileiro. Distintos grupos, com diferentes linhas de pesquisa folclórica, do Brasil e de Santa Catarina, em particular, estarão presentes. Do Ceará virá o Grupo Luar do Sertão, o Mato Grosso do Sul participará com o Grupo Sarandi Pantaneiro, O Paraná com o Grupo Ucraniano Kalena, do Rio Grande do Sul vem o Conjunto de Folclore Internacional Os Gaúchos, além de muitos outros grupos folclóricos representando as culturas alemã, ucraniana, japonesa, italiana, portuguesa, africana. Os shows no palco principal começam sempre às 18 horas.
Filmes e Debates
Os debates e a exibição de filmes acontecerão à tarde e contarão com presenças como a de Zezé Motta, palestrando sobre a questão do negro na indústria cultural e do doutor Mahomed Bamba, professor da Universidade Nacional D´Abidjan, do Senegal, especialista em cinema africano, para debater o filme “Brasil-África: comunidades imaginadas”. Temas como cidadania italiana, 260 anos de colonização açoriana, centenário de Franklin Cascaes, estarão na pauta dos debates, que acontecerão em um auditório de 70 lugares, integrado ao espaço montado no Largo da Alfândega para as demais atrações.
Gastronomia e artesanato
Os pavilhões da gastronomia e do artesanato ocuparão 900m² na grande tenda das nações. Nos seis restaurantes, com capacidade para 400 pessoas, o público poderá apreciar, a preços populares, pratos típicos da cozinha italiana, alemã, afro-brasileira, japonesa, campeira e litorânea, acompanhados de música ao vivo, canções típicas de cada uma dessas culturas. O funcionamento dos restaurantes será de terça a sábado, a partir das 12h.
O artesanato terá 40 estandes e abrigará a produção de diferentes lugares do Brasil. Mestre na arte de associar a criatividade e a natureza, criando objetos que ganham, cada vez mais, visibilidade por seu design inusitado, o artesanato brasileiro é referência internacional. Estes produtos feitos com distintos materiais – cerâmica, palha de milho, bordados, etc – e com raízes italianas, ucranianas, japonesas, açorianas, entre outras, estarão acessíveis ao público durante todo o evento.

Fonte: assessoria de imprensa da prefeitura de Fpolis

Foto: Marcio Vieira
Veja aqui a programação completa da festa das nações:

Flagrantes do Mercado Público: Gentil do Orocongo

Por Marcio Vieira
Gentil Camilo Nascimento Filho, o Gentil do Orocongo, é morador do Mont Serrat, no Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis. Ele é um dos únicos divulgadores e popularizadores do Orocongo. Instrumento musical de origem africana.
Gravou um disco pela coleção nacional "Cantando e Contando Histórias" que inclui canções populares e de sua autoria. Com frequência caminha pela área do Mercado Público, onde vende e divulga sua arte. O orocongo é um cordofone (instrumento musical em que o som é produzido por uma corda em vibração) tendo como antecessor o berimbau. Na forma lembra um violino mais rústico. É confeccionado com casca de coco ou fruto do porongo. Nesta semana em que iniciou a décima primeira festa das nações, flagramos o Gentil tomando sua cervejinha, cantando e tocando no Bar do Seu Zezinho ( Box 36A).
Gentil já se apresentou e fez shows em vários estados do país, inclusive no nordeste, e é considerado o único no Brasil a tocar este instrumento. Seu repertório é baseado nas tradicionais músicas de roda afro e nas músicas da cultura açoriana.
Foto: Marcio Vieira de Souza
Para saber mais veja as matérias:

DENISE DE CASTRO TRIO no Empórium Bocaiúva


Denise de Castro no teclado e voz, Victor Bub na bateria e Fidel Piñero no trompete apresentam muito jazz, bossa nova e música instrumental brasileira. Os arranjos exclusivos valorizam a performance de cada músico produzindo um resultado de altíssimo nível e bom gosto musical. De Heitor Vila-Lobos à Santana, passando por Noel Rosa, Tom Jobim, Cole Porter, Gershwin, Miles Davis e outros.
Sábado 13 de setembro, 12:30h.
Empórium Bocaiúva
Couvert: R$ 5,00
Informações: 3224-1670

sábado, 6 de setembro de 2008

Flagrantes do aniversário do sambista Jeisson Dias










Por Marcio Vieira

Jession Dias, o compositor (sambista revelação) de nossa cidade, comemorou a passagem dos seus 32 anos no dia 27 de agosto. A família realizou uma grande festa com muita música, animada por Carvalhinho, a Velha Guarda da Coloninha , a Velha Guarda da Copa Lord, o Grupo Gente da Terra, o Grupo Número Baixo e canja de outros músicos amigos de Jeisson e do samba de Floripa. A festa foi realizada no Continente, na FAEC-ABECELESC, e foi um enorme sucesso. Parabéns Jeisson, continue compondo obras-primas, valorizando a nossa cultura regional, contribuindo com o seu jeito simples e amigo para o fortalecimento da rede do samba raiz e da MPB Catarinense.
Fotos: Rejane Dias Schmidt