sexta-feira, 29 de julho de 2011

Nesta Sexta Feira Tem Show com Rachel Barreto, Adriano do Cavaco e Banda




DIA: 29/07/2011
LOCAL: Essencial Choperia e Petisqueria
Horário: A Partir das 22:30 hrs
Rod. José Carlos Daux nº 9090 Santo Antônio De Lisboa

Para reservas ligue: 32389386

Agora homens e mulheres pagam o mesmo valor, é só R$: 10,00

Não Perca, Você Não Vai Se Arrepender!!! Venha curtir a noite com samba de primeira... Espero por você!!!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O MANEZINHO DENIS WARREN ESTÁ NA FINAL DO GUITAR IDOL DE LONDRES

O Denis, filho da professora Ilse Scherer-Warren da Sociologia da UFSC não tem?, está na etapa final online do concurso Guitar Idol de Londres, a maior competição de guitarra do mundo.
Em torno de 1700 guitarristas se inscreveram no concurso que foram, através da escolha do público, reduzidos para 100. Desses, 10 serão selecionados para tocar ao vivo no Wembley Stadium em Londres em novembro de 2011, dentre outros premios. Agradecemos os votos na primeira etapa e para apoiá-lo para a Grande Final, o processo é simples:

Entre no link: http://www.guitaridol.tv/video/1078

1 - Se já tiver cadastro da etapa anterior entre em: Log In, coloque seu username e password, clique em log in, escolha na lista Denis Warren, Vote, dê um Like e escolha como Favorito.
Depois vote para o segundo e terceiro lugar em concorrentes, mas nesse caso não dê o Like e nem o favorito.

2 - Se não foi cadastrado, faça o cadastro entrando no link: http://www.deniswarren.com/?page_id=784
e seguindo todos os passos. Depois é so votar conforme acima.

3- É permitido dar um Like no video apoiado a cada 24 horas e ajuda bastante para garantir a classificação final, é so entrar novamente em http://www.guitaridol.tv/video/1078 .

Agradecemos a todos desde já, e se puderem passar esse email para suas listas ou redes sociais será uma grande ajuda.
Mais informações com a Ilse Scherer-Warren e-mail: ilse@manezinho.com.br

Fundação Franklin Cascaes festeja 24 anos com música e homenagens




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         A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC) completa 24 anos nesta sexta-feira (29/07) e, para comemorar a data, leva música e folclore para o Terminal de Integração do Centro (Ticen), a partir das 6h30, com o projeto “Acordando a Cidade”.  As comemorações prosseguem à noite, a partir das 18h, no Forte Santa Bárbara, no Centro, com apresentação musical e entrega do Prêmio Franklin Cascaes de Cultura 2011.
         O prêmio, que chega a terceira edição, valoriza e reconhece o trabalho de pessoas, grupos, instituições públicas e privadas que atuam no município e se destacam na atividade artística e cultural. Em 2011 serão 23 homenageados com o troféu representado pela figura de uma bernunça – personagem do folclore local e símbolo da FCFFC. Ao todo, haverá 15 premiações em categorias artísticas, uma revelação, uma personalidade do ano, além de seis homenagens especiais.
Os nomes dos contemplados foram definidos por uma comissão técnica, que sugeriu as homenagens individuais ou coletivas a partir de ações realizadas no ano anterior nas áreas de artes visuais, literatura, cinema, teatro, música, dança e cultura popular, além das indicações para as categorias especiais.  

Celebrando Cascaes

Criada pela Lei nº 2.647/87, em 29 de julho de 1987, a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC) gerencia a política municipal na área da cultura. Entre outras atribuições, a instituição tem o compromisso de promover a conservação do patrimônio histórico, artístico e cultural da cidade, além de fomentar e divulgar as diferentes expressões artísticas. Também atua no resgate da história e da memória de Florianópolis, promoção e valorização das manifestações culturais tradicionais e contemporâneas, e preservação do patrimônio cultural material e imaterial do município.
O Prêmio Franklin Cascaes de Cultura reverencia o pesquisador catarinense que dedicou parte de sua vida ao registro das tradições, usos e costumes dos colonos que habitaram a Ilha de Santa Catarina – e que dá nome à instituição de cultura no município. Historiador, professor, ecologista, folclorista e talentoso artista, Franklin Joaquim Cascaes atuou por mais de 40 anos na pesquisa da cultura local, cuidadosamente registrada em um rico acervo de esculturas, desenhos e anotações, recortes de jornais, cadernos dos tempos da escola, entre outros documentos. Cascaes faleceu em 15 de março, no final do verão de 1983.
  
Serviço:

O Quê: Projeto Acordando a Cidade
            (Aniversário da Fundação Franklin Cascaes)
             Boi de mamão do Itacorubi
             Grupo de Dança Ébano
             Grupo Bello Canto
             
Quando: Quinta-feira (29 de julho) – 6h30

Onde: Terminal de Integração do Centro (Ticen)

Quanto: Gratuito
        

O Quê: Entrega do Prêmio Franklin Cascaes de Cultura 2011
             (Aniversário da Fundação Franklin Cascaes) 
            Alexandre e convidados
            Camerata da Orquestra Escola/FCFFC
            Banda da Lapa

Quando: Quinta-feira (29 de julho) – 6h30

Onde: Forte Santa Bárbara
           Rua Antônio Luz nº 260 – Centro
          
Quanto: Gratuito


Homenageados - Prêmio Franklin Cascaes de Cultura 2011

Teatro

*Vera Collaço
* Grupo Teatro Sim... Por que Não?!!! (espetáculo “A Vida Como Ela É”)

Artes Visuais

* Laércio Luiz (obra “Boitatá Incandescente”)
*Associação dos Amigos do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral – AMU (exposição “Franklin Cascaes: Desenhos e Esculturas”, com curadoria de Fernando Lindote)

Cinema

*FAM - Florianópolis Audiovisual do Mercosul
*Patrícia Monegatto e Stela Bloss (documentário “O Jardineiro e o Poeta”)

Música

*Sociedade Soul
*Camerata Florianópolis
*Mazinho do Trombone

Literatura


*Regina Brasil
*Oldemar Olsen Júnior

Dança

*Mônica Siedler
*Zilá Muniz

Cultura Popular

*Jone Cezar de Araújo (projeto “Presepiando pela Ilha com Cascaes”)
*Grupo Africatarina

Personalidade do Ano

*Maria Celeste das Neves

Revelação do Ano

*Roberta Tassinari

Homenagens Especiais

Parceria Institucional
*Banco do Brasil
*Color System

Apoio via Lei Rouanet
*Tractebel Energia S.A

Apoio via Lei Municipal de Incentivo à Cultura
*Unimed Grande Florianópolis
*Softplan Planejamento e Sistemas Ltda
*Prosul – projetos, supervisão e Planejamento Ltda


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Dieve Oehme
Assessoria de Comunicação FCFFC
(48) 3324-1415 - ramal 213
(48) 9962-1069
imprensa.ffc@gmail.com
http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/franklincascaes

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Denise de Castro Trio


Bossa, balanço e jazz
Denise de Castro no teclado e voz, Martin B na bateria e Marco Aurélio no trombone, apresentam muito jazz, bossa nova e música instrumental brasileira.
Os arranjos exclusivos valorizam a performance de cada músico, apresentam jazz, bossa nova e composições próprias que fazem parte do CD Todas As Ondas.
No repertório Cole Porter, Gershwin, Miles Davis, Tom Jobim, João Donato e outros.
Sábado 30 de julho,12:30hs
Empórium Bocaíuva
Couvert: R$ 5,00
Informações: 3224-1670

NHOQUE DA FORTUNA - (sexta) 29/07/11


BISTRÔ DA LEILA

Aquela carne assada que você só encontra no Bistrô da Leila, seis molhos, saladas...Ambiente aconchegante!

Couvert R$10,00 - Nhoque a quilo

Muito Jazz, MPB com JOEL e JANETE. IMPERDÍVEL!

Rod. Gilson da Costa Xavier, 2179 (Sambaqui)

Fone: (48) 3335-0322 / 9101-2024


terça-feira, 26 de julho de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Fundação Franklin Cascaes comemora aniversário com agenda cultural


         A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC) preparou uma variada programação de eventos no mês de julho para comemorar seus 24 anos de atuação no município. A agenda festiva contempla exposição de arte, exibição de filmes, apresentações de música, teatro e folclore, além da entrega de prêmios, entre outras atividades gratuitas em diferentes espaços culturais da cidade.
A programação iniciou no dia 21 de julho com a realização da Alameda Cultural no Ribeirão da Ilha, levando apresentações musicais e mostra de artesanato à comunidade, que recebeu também o projeto Tudo de Cor Para Você, abrangendo a pintura de casarios históricos da região. A agenda cultural de aniversário prossegue até dia 2 de agosto.


Programação


25/07 (Segunda-feira)

*Lançamento da Rede Valda Costa de Empoderamento da Mulher Negra (18h30)
 (Dia Municipal e Internacional da Mulher Negra)   
Local: Clube Novo Horizonte / Av. Beira-Mar Norte – Agronômica

26/07 (Terça-feira)

*Cine Pitangueira Especial de Aniversário (15h)
Local: Centro Cultural Bento Silvério / Casa das Máquinas
          Rua Henrique Veras do Nascimento – Lagoa da Conceição


*Mostra do Acervo da Fundação Franklin Cascaes (abertura - 19h)
Local: Galeria Municipal de Artes Pedro Paulo Vecchietti
           Praça 15 de Novembro, nº 180 / esquina com Rua Tiradentes – Centro

27/07 (Quarta-feira)

*Formatura das Rendeiras no Curso de Gestão Cooperada (14h)
Local: Centro Cultural Bento Silvério / Casarão das Rendeiras
          Rua Henrique Veras do Nascimento – Lagoa da Conceição

* Concerto da Orquestra Escola (19h)
Local: Teatro da UBRO / Escadaria da Rua Pedro Soares nº 15 – Centro
         
29/07 (Sexta-feira)

*Acordando a Cidade (6h30)
(Dia do aniversário da Fundação Franklin Cascaes)
Local: Terminal de Integração do Centro – TICEN

*Entrega do Prêmio Franklin Cascaes de Cultura – Edição 2011 (19h)
(Dia do aniversário da Fundação Franklin Cascaes)
Local: Forte Santa Bárbara / Rua Antônio Luz nº 260 – Centro

31/07 (Domingo)

* Inauguração do Cineclube Dona Chica (18h)
  (Apresentação do filme De Saint Exupéry a Zeperri)
Local: Rancho da Canoa – Praia do Campeche

02/08 (Terça-feira)

*Espetáculo “Zylda: Anunciou É Apoteose” (20h)
Local: Teatro Álvaro de Carvalho / Rua Marechal Guilherme nº 26 – Centro

*Cine Pitangueira Especial de Aniversário (15h)
Local: Centro Cultural Bento Silvério / Casa das Máquinas
          Rua Henrique Veras do Nascimento – Lagoa da Conceição
 
 


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Dieve Oehme
Assessoria de Comunicação FCFFC
(48) 3324-1415 - ramal 213
(48) 9962-1069
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Castells propõe outra democracia


Num diálogo com acampados em Barcelona, sociólogo sugere: política é muito mais que representação; internet livre é chave da mudança.

Por Daniela Frabasile [20.07.2011 20h20]
Estranha Europa. No terreno dos direitos sociais e da política institucional, um passo atrás sucede o outro, numa espiral descendente que parece não ter fim. Na última semana, a Itália promoveu nova rodada de privatizações e ataques ao estado de bem-estar social (entre outros pontos, acabou a gratuidade das consultas médicas com especialistas, na rede pública de saúde). Medidas semelhantes têm sido adotadas há pelo menos um ano e meio, desde que o continente decidiu cobrar das sociedades o desfalque provocado nas finanças públicas pelo socorro aos bancos… As eleições, que deveriam corrigir tais retrocessos, parecem impotentes. Os partidos com chances reais de chegar ao poder igualaram-se, ao aderirem a um “pensamento único” que nunca ousa tocar os lucros do sistema financeiro. A esquerda mais radical parece, como tantas vezes, incapaz de dialogar com as maiorias.
E no entanto, engana-se quem julga que tudo são misérias. Nos últimos meses, a Europa converteu-se num laboratório de novas formas de mobilização da sociedade civil – marcadas pela autoconvocação e busca de autonomia. O processo começou em setembro de 2010, quando os estudantes britânicos e italianos mobilizaram-se maciçamente (e de modo muito criativo) contra a cobrança de mensalidades (no Reino Unido) e uma contra-reforma universitária (na Itália). Ampliou-se a partir de maio, quando a juventude espanhola transformou em acampamentos as praças principais de dezenas de cidades, para protestar contra o sequestro do futuro coletivo por “políticos e banqueiros”. Daí derivou a ocupação da Praça Syntagma, em Atenas.
De que modo estas novas formas de expressão e de luta poderão transformar a sociedade? Em todas as mobilizações recentes, busca-se uma nova democracia (e se procura praticá-la em micro-escala, na gestão de assuntos como alimentação, limpeza e segurança dos acampamentos). Constata-se que, na Europa, as instituições que deveriam representar a sociedade – Parlamentos e governos – perderam ou abandonaram este papel.
No entanto, é nestas instituições que ainda se concentra o poder – inclusive o de estabelecer ou extinguir direitos. É preciso, portanto, incidir sobre elas, pressioná-las – ainda que se procurem caminhos para superá-las, Como articular esta dialética, que exige reivindicar de quem se considera ilegítimo?
As praças espanholas foram, além de tudo, palco de importantes reflexões teóricas a este repeito. Os debates eram feitos ao ar livre, sem nenhuma solenidade – mas com muita densidade e empenho criador. Na Praça Catalunha, em Barcelona, o sociólogo e filósofo Manuel Castells compareceu a um dos diálogos. Falou cerca de 50 minutos, sobre Comunicação, Poder e Democracia. Lembrou sua condição de participante ativo dos movimentos de maio de 1968 – talvez o primeiro momento em que se reivindicou coletivamente a superação democrática das instituições surgidas da revolução francesa. Foi, como é de seu costume, claro e incisivo. Em alguns momentos, não se furtou a recomendar ações e posturas: por exemplo, a luta pela universalização do acesso à internet e a atitude de não-violência ativa.
Os vídeos com a fala de Castells estão disponíveis na internet (veja ao final do texto). Para que possa circular mais amplamente e despertar reflexão mais profunda, Outras Palavras transformou-o em texto escrito e traduziu-o para o português. Ótima leitura!
* * *
Meu nome é Manuel Castells. Sou professor e investigador da Universidade da Catalunha. Estou aqui para falar com vocês sobre Comunicação, Poder e Democracia. Uma das acampadas perguntou-me se gostaria de comparecer ao acampamento para falar de algumas das ideias que tenho desenvolvido há muitos anos, precisamente sobre este tema, e que estão reunidas num livro que lancei há pouco, Comunicação e Poder. Fiquei encantado, porque acho central debater publicamente estes temas. Quis contribuir à maneira que posso para um movimento que ocorre em Barcelona, na Catalunha, na Espanha e em outros países. Ontem, já havia 706 acampamentos em todo o mundo e continuam a se multiplicar. São como a água. Quando ela corre, passa por qualquer lugar, supera obstáculos.
Quando há uma necessidade real, sentida em muitas sociedades, baste que a luta por ela comece a se expressar em alguma parte para que se difunda um sentimento de que “nós também podemos”. Foi o que ocorreu, por exemplo, com as revoluções árabes. É interessante que um dos sites mais atualizados sobre o movimento [espanhol] chama-se “Yes, we camp”, reproduzindo o que Obama disse em sua campanha – embora saibamos que agora as coisas estão mais complicadas. O importante é que muitas pessoas, em todo o mundo, não aceitam a fatalidade da crise e pensam que podem fazer algo – o quê, ainda não sabem – para enfrentar a miséria política predominante e recuperar o papel de protagonistas que as pessoas sempre desejaram ter em seu futuro.
Não estou aqui para fazer um discurso político, mas para compartilhar o que pude fazer, em termos de investigação, reflexão e análise a este respeito, durante muitos anos. Começarei debatendo qual a relação entre comunicação e poder. Debaterei em seguida a crise que a democracia está vivendo e as soluções concretas que se propõem para a reconstrução desta democracia.
* * *
As relações de poder são essenciais em todas as sociedades e através da História. São, aliás, as relações essenciais em nossas sociedades, porque quem tem poder constrói as instituições em função de seus interesses e valores. As instituições que vivemos são, cada vez mais, simples expressões destas relações de poder.
Mas como se forma o poder? Ele está fundamentalmente em nossas mentes: não fora, mas dentro de nós. Claro que há, também, a violência e a intimidação, para o caso de nos atrevermos a pensar diferente – mas a História demonstra que um poder que se apoia apenas na violência é sempre débil. Para superá-lo, é preciso passar por muito sofrimento. Mas, em última instância, a dominação das mentes é muito mais eficaz que a tortura.
Por isso, a batalha do poder está em nossas mentes, na forma que pensamos. Ela determina o que fazemos. E as mentes são redes: redes neuronais, que formam suas visões de mundo, suas concepções, em relação com outras pessoas, outras mentes, outras redes de neurônios e com as redes de nosso entorno social e natural.
Tudo isso é o processo de comunicação. Ela é simplesmente a conexão entre distintas redes neuronais. O entorno comunicativo e o que se passa nele é, portanto, o elemento fundamental através do qual nossas mentes funcionam e, portanto, formam-se as relações de poder.

Felizmente há sempre, nas sociedades, não apenas poder mas, também, contrapoder. Se existe uma lei social geral certamente válida, é que sustenta: onde quer que haja dominação, haverá resistência a ela. Em consequência, ao longo do tempo e também aqui, hoje, o que aparece como “normal”, “natural”, “estabelecido”, “acordado” são simplesmente os resultados dos compromissos de luta e negociação que se dão entre distintos interesses e valores na sociedade. Quem ganha, vai ampliando seu poder nas instituições. Quem contesta o poder e apresenta ideias novas, se tem poder suficiente, vai mudando estas instituições. Esta é a História, continuamente. O vai-e-vem entre o velho e o novo; entre os interesses que já estão cristalizados, burocratizados nas instituições e as interesses e valores de quem quer propor uma nova maneira de ser e viver.
É por isso que o controle da informação e da comunicação foi sempre a forma fundamental de exercício do poder. O controle dos governos, das grandes empresas midiáticas – esta é a forma essencial. E por isso a política transformou-se, hoje, em algo midiático. O que não existe nos meios, não chega aos cidadãos – e, portanto, não existe. Aliás, o mais importante da política mediática não é tanto o que dizem os meios, mas o que eles ocultam: a ausência de mensagens, opiniões e alternativas.
Na medida em que há uma mudança organizativa e tecnológica no entorno da comunicação, mudam também os processos de comunicação, e como consequência as relações de poder. Qual a mudança fundamental que temos observado nos últimos anos? É a passagem de um sistema totalmente dominado pela comunicação de massas, e centrado nos meios de comunicação de massas, para um sistema que chamo de auto-comunicação de massas, através da internet.
Por auto-comunicação de massas podemos entender a capacidade de cada pessoa para emitir suas mensagens, selecionar as que quer receber e organizar suas próprias redes – nas quais os conteúdos, as formas e os participantes são definidos de forma autônoma. É claro que isso acontece em um cenário dominado por grandes empresas de comunicação e pelas empresas de internet. Porém, dentro desse espaço existem possibilidades infinitamente maiores que havia no espaço tradicional dos meios de comunicação de massa. Pode-se organizar redes horizontais de comunicação interativa, que chagam à sociedade através de pessoas, interesses, valores e grupos sociais não representados pelos sistemas corporativos de poder. Em consequência, ampliou-se extraordinariamente o espaço para a comunicação conflitiva, e portanto o espaço de auto-representação das pessoas na sociedade.
Durante anos, minhas observações dos movimentos sociais mostram que essa autonomia comunicativa tem sido aproveitada, para organizar e ampliar a mobilização. Desde março de 2004, na Espanha, existe um movimento espontâneo, através de mobilizações, provocadas pelas mentiras do governo naquele momento. Tudo o que se passou nos últimos anos e as revoluções árabes, toda essa experiência mostra que o processo muda a partir do momento em que é produzida alguma indignação por algum ato que já não se pode suportar. A partir dessa indignação organiza-se um debate. Desse momento em diante, as iniciativas de rede, do ciberespaço, passam ao espaço urbano, e se organiza uma interação entre o espaço urbano e o da rede virtual. Ela organiza, mobiliza, gera uma dinâmica que modifica instantaneamente as relações de poder na sociedade, e começa a influenciar o mais importante: as mentalidades das pessoas.
As pessoas percebem que não estão sozinhas e se tornam mais fortes. O sistema passivo de comunicação e democracia consiste em isolar as pessoas e agregá-las em função dos que controlam o poder
De repente, as pessoas percebem que não estão sozinhas. O que sentem, o que pensam, outros também sentem e pensam. E quando não estão sozinhas, as pessoas são mais fortes. Porque todo o conjunto do sistema passivo de comunicação e de democracia consiste em isolar essas pessoas e agregá-las em função dos que controlam os sistemas de poder nas instituições. A separação e agregação segundo o que já está estabelecido fazem com que só se possa pensar através dos sistemas predeterminados pelos interesses que dominam as instituições. A partir do momento em que surge uma dinâmica espontânea de organização em rede, na internet, nas ruas e nas relações interpessoais – a partir daí, a dinâmica muda. Quando as pessoas já não estão sozinhas, quando sabem que estão juntas, produz-se a mudança mais importante nas mentes,. Perde-se o medo de dizer e de fazer. Porque o medo é a emoção primordial do ser humano, porque todos somos descendentes de covardes, pois se os valentes não corressem o suficiente, eram pegos pelas feras.
Portanto, toda a sociedade está baseada na capacidade de instigar o medo nas pessoas, e na capacidade das pessoas em superar esse medo. Essa superação só pode ser feita em grupos, nunca individualmente. É da superação do medo, através da reunião de indivíduos em grupos – mas sem deixar a sua individualidade – que começam a surgir críticas, alternativas e debates sobre que outras formas de vida são possíveis.
* * *
Isso permite colocar saídas para a crise da democracia atual. Em todo o mundo, estamos vivendo uma crise muito séria e profunda da democracia. A democracia representativa foi uma conquista histórica dos povos, que custou muito sangue, suor e lágrimas, contra os despotismos que dominaram grande parte do mundo. Porém, a partir do momento em que já se constituem instituições democráticas, imediatamente formam-se partidos políticos, que definem as regras da participação política de acordo com seus interesses e os interesses que representam. Fecham-se outras vias de representação e se assegura por lei eleitoral que apenas os partidos majoritários podem governar.
A democracia representativa é reduzida, a distância em relação aos cidadãos aumenta, e a classe política organiza-se como classe própria, como trabalho profissional. Já não importa qual ideologia o político segue, ou se é corrupto ou não. Eles podem dizer: “a política sou eu, a política é o partido e o partido sou eu”. Qualquer tipo de intervenção política tem que passar por essa instância estrutural dos partidos. Em consequência, quando há corrupção, há impunidade. Quando há erros graves na condução de políticas sobre a crise econômica, não se responsabiliza ninguém por tais erros e pelas consequências que produziram sobre os cidadãos. Só quando chegam as eleições os políticos pagam por seus erros. Mas o eleitor deve escolher entre dois menus da mesma cozinha. Porque as leis eleitorais foram construídas para que os partidos majoritários continuem sendo majoritários. A menos que ocorram “terremotos eleitorais”, o que não é impossível, mas só acontece como consequência de mudanças sociais profundas.

Dois terços dos cidadãos do mundo acreditam que não são governados democraticamente. As pessoas dizem que vivem em uma democracia, porém ela não é democrática. E isso é considerado normal. A classe política é o grupo mais desprestigiado em todas as pesquisas internacionais sobre prestígio profissional. Inclusive, na Itália, os mafiosos e as prostitutas se saíram melhor que os políticos. As pessoas diziam que pelo menos eles dizem o que fazem, diferentemente dos políticos. Insisto que isso é prejudicial para a maioria dos políticos, que são honestos e tentam fazer seu trabalho. Mas quando há um sentimento tão generalizado no mundo, os políticos fizeram algo que os colocou como classe homogênea, porque não é excepcional: foi empiricamente constatado pelos estudos de sociologia política.
Quando as coisas vão “mais ou menos”, tudo continua igual. Estudos mostram que 75% das pessoas votam contra alguma coisa, e não a favor. As mensagens na propaganda política são, na maioria das vezes, negativas, pois os profissionais de marketing político sabem que uma mensagem negativa tem cinco vezes mais impacto que uma mensagem positiva. Portanto, todos atacam todos, e assim todos os políticos afundam na opinião das pessoas.
Porém, quando as coisas vão mal, quando há uma crise, há um despertar de interesse por saber como as coisas poderiam ser diferentes. Quando os cidadãos percebem que não estão satisfeitos com as alternativas que existem, cria-se uma insatisfação. Então, rompe-se a confiança básica entre os cidadãos e aqueles que os deveriam representar. Esse desencontro entre o que as pessoas pensam e seus representantes significa que os representantes da democracia caminham para um lado, enquanto o sentimento dos representados vai por outro.
Devemos lembrar que, de acordo com o modo como se organiza a insatisfação popular, podem ocorrer movimentos extremistas, fascistas, racistas, xenófobos, que já se vê na Catalunha. Foi o que ocorreu na crise dos anos 30 – da qual não surgiu a revolução socialista, mas o fascismo. Por esse motivo, é importante que outros movimentos coletivos, com valores positivos, humanos, humanistas ocupem o espaço para preencher essa lacuna entre a política e a sociedade.
Portanto é necessário que a ideia de uma reconstrução da democracia esteja nas ruas, aqui e no mundo. Aqueles que representam a democracia hoje não podem fazer essa reconstrução, pois ela vai contra seus interesses como grupo profissional e grupo político. Muitos tentaram implantar mudanças, porém seus próprios partidos cortaram esses projetos. É o sistema que bloqueia essa reconstrução, e não os indivíduos. Esses sistemas têm interesses poderosos, relacionados ao poder político, econômico, cultural, tecnológico. Se não houver uma pressão social, não haverá mudança. E a mudança social inicia com as mentes: o que muitas pessoas estão fazendo, aqui e em outros lugares, é mudar a forma de pensar de si mesmas e das demais, pensar diferente e pensar juntos.
* * *
Três temas me parecem básicos para a reconstrução da democracia. Poderiam ser debatidos aqui. Um é a democracia através da comunicação. Outro é que tipo de instituições democráticas e de reforma democrática necessitamos. Por último, se existem outras formas de democracia.
A comunicação é fundamental, pois é a base da relação entre poder e contrapoder. A democratização da comunicação é o princípio da democratização das instituições da sociedade. A comunicação para toda a sociedade é um direito fundamental: a comunicação livre, autônoma e para todo o mundo é um direito tão fundamental quanto a saúde e a educação. Esse direito concretiza-se hoje pela internet e pelas redes móveis como direito humano fundamental.
O acesso à internet precisa ser universal. Também o acesso à telefonia foi subsidiado. É essencial multiplicar pontos de acesso.
As pessoas precisam poder acessar quando necessitarem
O acesso à rede precisa ser universal e subsidiado. A forma de financiar este direito depende das negociações entre os reguladores públicos e as empresas de telecomunicação. Na história das telecomunicações, o acesso à telefonia foi subsidiado em diversos países e o mesmo pode ser feito com a internet. Também é essencial a multiplicação de pontos de acesso público e gratuito, nos centros sociais, nas escolas, nas bibliotecas, para que a internet seja sempre algo possível para todos. As pessoas precisam poder acessar quanto necessitarem. Porém, isso não significa que só devemos nos comunicar pela internet. Por exemplo, a ideia de votar pela internet é um gravíssimo atentado à democracia, e a ideia de que as consultas médicas só deveriam ser feitas pela internet também é prejudicial. É preciso ter opções. O direito fundamental é ao acesso. Ele permite que todos se comuniquem com todos; permite a construção de uma rede em função de nossos projetos, nossos interesses e nossos sonhos.
Além disso, é preciso lutar pela liberdade de internet, pois o acesso à internet não é o mesmo que uma internet livre. Acabar com a censura, acabar com a invasão de privacidade, que é uma prática constante, e a livre circulação de conteúdos digitais. Implica ir a quem está por trás das leis: empresas de conteúdos culturais e os grupos de pressão que atuam para que não haja liberdade na internet (…).
Também é preciso que se crie instituições e processos democráticos de forma concreta. Existem medidas muito concretas para uma reforma política e institucional.. A reforma na lei eleitoral para que não se discrimine as minorias políticas, e a possibilidade de contabilizar votos nulos e brancos. Como fazê-lo? Para isso, é preciso imaginação. Mas acredito que a ideia de representar os votos nulos e brancos no parlamento é muito interessante. Entre outras coisas, porque nas eleições de Barcelona, por exemplo, eles somam quase 7%.
A possibilidade de eleger pessoas não filiadas a partidos é básica. Um dos maiores escândalos da democracia é que se vote apenas em um partido. (…) Infelizmente, ninguém diz nada sobre isso, tudo continua igual, porque os que podem mudar são aqueles que se beneficiam desse sistema.
Quanto ao governo, insisto na transparência informativa absoluta pela internet. Tudo o que os cidadãos têm o direito a saber, tem que estar na internet, acessível. Mas não em letras pequenas em cinza, e sim como um sistema dinâmico, usando técnicas como as da publicidade, que torna as informações compreensíveis. Dessa forma se abriria a possibilidade de começar a construir alguma confiança nas instituições democráticas.
A internet deveria se utilizada em processos participativos e de consulta.
A participação precisa ser mais que presenciar uma
reunião burocrática, ao final de um dia de trabalho
As enormes possibilidades da internet também deveriam ser utilizadas para processos participativos e de consulta, em uma grande quantidade de problemas concretos, particularmente em nível municipal. A democracia participativa pode ser muito ampliada, se puder ir além da presença em uma comissão municipal burocrática, depois de um cansativo dia de trabalho. Se os processos de participação fossem estendidos a internet, inclusive com voto indicativo, a democracia poderia ser mais abrangente. Os representantes políticos teriam que ser submetidos a organismos que os supervisionem, mas isso daria muito trabalho. Insisto nesse ponto que as propostas do acampamento são muito precisas e vale a pena pensar nelas, refletir sobre elas e debatê-las.
Mas há algo mais importante. É a criação de novas formas de democracia, a partir dos processos de debates em curso. O mais importante, na minha opinião, não é o que se propõe, mas como se propõe. Não é tanto o que se faz, mas como se faz. Pois é aí que está a questão. Uma democracia futura não sairá de documentos, por mais completos e bem formulados que sejam. Sairá de práticas coletivas, que vão experimentando novos mecanismos de deliberação, representação e decisão. Vamos aprendendo no caminho. Esse é o método, diria eu, político e científico. Através de experiências, pois é muito difícil que alguém invente um sistema novo, que substituiria o outro sem que haja debates e sem que as pessoas saibam exatamente o que está acontecendo. Daí a importância do que está sendo feito aqui e em outras ocupações de praças:, a participação em comissões, a coordenação de comissões e o poder de decisão das assembleias; que cada coletivo específico gere suas próprias formas que podem ser controladas pelas pessoas que participam. É o que está sendo feito aqui, mas não apenas aqui, não apenas nos acampamentos, mas na sociedade.
O resultado disso seria a substituição da democracia dos partidos para a democracia das pessoas. É essencial o que já está sendo feito, que não haja líderes no processo, que se troquem as posições de influência, que se mantenha a abertura total, e tolerância total ao debate. O direito à estupidez é um direito humano fundamental, e deve ser respeitado. Que não haja mecanismos formais de militância, como não há aqui, que se confie, sobretudo, na capacidade coletiva, por interação, por uma estrutura em rede, de autocorreção dos defeitos, no conjunto da sociedade. Isso não é uma utopia, isso está sendo feito aqui, e se é feito aqui, pode ser feito na sociedade.
Não defendo isso como modelo único, mas em uma fase de experimentação. Essa forma de participação permite ver a emergência de modelos distintos, na prática. É um processo lento, porque queremos ir longe. Vamos fazer o que gostamos, vamos criar uma democracia, tranquilamente, e não depressa, como o é a vida hoje em dia.
Minha grande experiência com movimentos sociais – começando com maio de 68, do qual participei ativamente – me diz que aqui, e que em todos os acampamentos ao redor do mundo, existem raízes. Porque quaisquer que sejam as formas, elas se expandirão. Impulsionarão mudanças profundas, precisamente por ser este um movimento de pessoas, não de organizações. E as pessoas não são criadas ou destruídas, mas as pessoas se transformam.
Mas não será fácil. E quando os poderes se derem conta de que as praças falam sério – pois ainda não se dão conta disso – reagirão, provavelmente de forma violenta. Existem muitos interesses em jogo. Por isso é essencial que esse processo lento e profundo de reconstrução da democracia viva com um princípio fundamental. Um imperativo categórico, que na minha opinião, já se expressa aqui, que é a não violência.
Depois de 11 dias de acampamentos por toda a Espanha, não houve nenhum incidente violento. Por isso, a violência provável do poder deve ter como resposta a não-violência das pessoas. E para isso é preciso muita coragem, porque responder a violência com violência é uma reação de medo. Será preciso trabalhar muito com as pessoas que têm tanto medo, que não o superam, e que se tornam violentas. É preciso ir a um nível superior, o da superação do medo a partir da aceitação medo. A única forma de superar o medo é sair da solidão, juntar-se com os demais, e se superarem o medo sem violência, tudo é possível.
Se precisasse criar um slogan, ele seria: medrosos do mundo inteiro, uni-vos pela rede, pois só podem perder seu medo.

Rafael Reinehr
Coolmeia, Ideias em Cooperação
Uma incubadora de ideias e soluções altruístas

Feijoada Jeisson Dias dia 7 de agosto


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Show Nossos Compositores neste próximo dia 23 de julho


Cláudia Barbosa (voz), Denise de Castro (piano e voz), Silvia Beraldo (sax e flauta), Jorge Lacerda (baixo) e Gilson "Baixinho" Duarte (bateria) apresentam o show "NOSSOS COMPOSITORES" com o melhor da música produzida em Santa Catarina. No repertório as músicas de compositores catarinenses ou que produzem o seu trabalho no estado como Luiz Meira, Daniel Lucena, Zuvaldo Ribeiro, Tatiana Cobbett e Marcoliva, Nara Lisboa, Álisson Motta, Jorge Coelho, Osvaldo Ferreira de Melo, Aníbal Nunes Pires, Valdir Agostinho, Marcelo Muniz, Neco, Bom Partido, Denise de Castro, Baixinho, Luiz Henrique Rosa e Zininho.
SERVIÇO:
QUANDO: dia 23 de julho, sábado
HORA: 21 hs.
ONDE: Café da Côrte - Centro Histórico de São José, 3.107
RESERVAS: (48) 3259-9915

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ginga do Mané lança seu primeiro CD nesta quinta

Um dos principais grupos de choro de Florianópolis, o Ginga do Mané, está lançando seu primeiro CD, dia 21 de julho, quinta-feira, às 21h, no Teatro Álvaro de Carvalho - TAC, e dia 22, sexta, às 21h, no Mercado Público de Itajaí.

É o lançamento do primeiro CD autoral de um grupo de choro catarinense, com composições de Bernardo Sens, Raphael Galcer e Marcelo Portela.
O show conta com participações dos músicos Leandro Pacheco, no bandolim, Carlos Schimidt, no bombardino, Marcelo Portela, no violão 7 cordas, e Julio Cordoba, no violão 6 cordas.

A entrada é R$ 10 e o ingresso pode ser adquirido no Empório Mineiro (Lagoa da Conceição), no TAC, com Raphael Galcer (9904-2281) ou Cristovam Thiago (9948-6832).

Mais informações com Raphael ou Cristovam.


A proposta do Ginga do Mané

O choro é um gênero musical brasileiríssimo, que arrebata a atenção de qualquer platéia, com seus andamentos velozes e vibrantes. Da mesma forma, envolve e cativa a todos com a criação de um ambiente melancólico e sereno, patrocinado por algumas de suas composições mais lentas com seus arranjos sublimes. Não há como ficar indiferente ao choro bem executado.

A proposta do Ginga do Mané é o estudo e a divulgação – com competência – desse gênero musical apaixonante, dando ênfase à produção local. Para cumprir estes propósitos, o grupo executa um repertório especial de clássicos do gênero, além de músicas de qualidade colecionadas através de pesquisa histórica, especialmente entre compositores catarinenses. Também incorpora ao seu repertório sugestões do público de suas apresentações.

Assim, por onde passa, o Ginga do Mané conquista mais e mais adeptos para esse gênero musical que pode ser definido com uma das grandes expressões da alma brasileira.


Nome do grupo

O nome Ginga do Mané faz alusão ao choro A Ginga do Mané, do grande mestre Jacob do Bandolim, em homenagem a Mané Garrincha. Também faz referência ao jeito florianopolitano de ser, cujo nativo é carinhosamente chamado de “manezinho”.

O trabalho do grupo é bem sintetizado no nome escolhido, pois trabalha com seriedade, comprometimento e paixão pelo choro (como foi a trajetória de Jacob do Bandolim), com irreverência e improvisação (como os dribles do genial Mané Garrincha) e com alegria e simplicidade (exemplos da vida do ilhéu).

Trajetória

A célula inicial do quarteto nasceu nas aulas práticas ministradas no Centro Musical Wagner Segura, onde alguns de seus membros foram alunos e passaram a ser professores por um tempo.

Os seus componentes – Bernardo Sens, Fabricio Gonçalves, Fernanda da Silveira e Raphael Galcer – buscam mesclar a impetuosidade da juventude com a necessária dedicação e responsabilidade para executar obras musicais tão requintadas, que beiram o perfeccionismo. Seguem assim o exemplo de alguns jovens, de meados da década de 1970, que fundaram o grupo Os Carioquinhas – uma das principais influências do Ginga do Mané.

Aquele grupo era formado por nada menos que Celso Alves da Cruz (clarinete), Celsinho Silva (pandeiro), Luciana Rabello (cavaquinho centro), Maurício Carrilho (violão), Mário Florêncio Nunes (percussão), Paulo Magalhães Alves (bandolim), Raphael Rabello (violão 7 cordas) e Téo Oliveira (arranjador).

Algumas Apresentações do Ginga do Mané

Dentre as participações e apresentações do Ginga do Mané, além da conquista do troféu Prêmio Franklin Cascaes de Cultura (2009, referente a 2008), podem ser destacadas:
III Festival dos Grupos de Samba-Raiz de Florianópolis (setembro de 2004)
– lançamento do Clube do Choro de Florianópolis (maio de 2005)
– Oficina Ritmos Brasileiros, no Centro Integrado de Cultura, acompanhando o mestre Jorginho do Pandeiro – Grupo Época de Ouro – (agosto de 2005)
– Projeto Regionalização da Cultura Musical, com a Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, no município de Pinhalzinho/SC (setembro de 2005)
– Circuito Banco do Brasil – Etapa Santa Catarina (junho de 2005).
– Operação Verão 2006 Apresentações nas praias - Prefeitura Municipal de Florianópolis (janeiro e fevereiro de 2006)
- Dia Nacional do Choro – Produção Musical e apresentação (2009)
Também podem ser lembradas as seguintes participações:
– VI Encontro Nacional dos Advogados da União
– II Seminário Nacional sobre Advocacia do Estado (agosto de 2005)
– Happy Hour com Choro, promovido pelo Rotary/Rotaract Kobrasol (setembro de 2005)
- FAM – Festival Audiovisual do Mercossul (2007, 2008 e 2009).
- Fenaostra (2007,2008)


O Choro

É um gênero musical expressivamente brasileiro. Nascido da mistura de ritmos de danças dos salões europeus - destaque para a polca - de características da música folclórico/popular portuguesa e da percussão africana, amadurecido com o tempo, é hoje um dos maiores representantes da cultura do Brasil.

O universo do Choro é extremamente amplo e complexo, o que lhe concede uma diversidade que poucos gêneros possuem. Pode ser ao mesmo tempo melancólico e alvissareiro, instigante e calmo, é, sem sombra de dúvida, uma genuína apresentação da alma brasileira.

Sempre que falamos do Choro devemos citar alguns nomes que, com mãos hábeis e genialidade musical, ajudaram a escrever a história deste apaixonante gênero, dentre eles estão: Chiquinha Gonzaga, Joaquim Antônio Callado, Jacob do Bandolim, Dino 7 Cordas, Pixinguinha, Garoto, Luperce Miranda, João Pernambuco, Benedito Lacerda, Canhoto e seu regional, Radamés Gnattali e Raphael Rabello, entre tantos outros.

Dando continuidade ao trabalho destes mestres, temos como principais representantes do Choro na atualidade: Jorginho do Pandeiro, Altamiro Carrilho, Déo Rian, Luciana Rabello, Maurício Carrilho, Hamilton de Holanda, Armandinho e tantos outros. Em Santa Catarina, damos destaque ao trabalho do bandolinista, cavaquinhista, arranjador, compositor e violonista Wagner Segura.

Seguindo o exemplo destes e de outros músicos, quatro jovens movidos pelo amor ao Choro e pelo orgulho de representar a cultura brasileira, resolveram desenvolver um trabalho voltado ao estudo, execução e divulgação deste cativante e desafiador gênero musical.

Assim, nasceu o grupo Ginga do Mané.


Felicidades, um forte abraço e um grande beijo.

Artur de Bem
(48) 9969-0311
http://arturdebem.blogspot.com

E o povo continua cantando: "Foi em Diamantina / Onde nasceu JK / Que a Princesa Leopoldina / Arresolveu se casá..." (Sérgio Porto)
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Mesa numero UM



sexta-feira, 15 de julho de 2011

Teatro da Ubro apresenta Conspirações Variadas no final de semana



Três mágicos se unem para levar ao público um show de variedades que vai além do ilusionismo. Mesclando comédia stand up, humor de esquetes, teatro de animação (bonecos) e mágica, os artistas J. Pezzatto, Mayko X e Jack Max Bright prometem momentos de diversão, encanto e surpresas com o espetáculo “Conspirações Variadas”, no Teatro da Ubro, neste sábado e domingo, às 20h.
O novo projeto realizado pelo coletivo Conspiração Mágica tem produção da atriz e humorista Milena Moraes. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada) para estudantes, idosos, professores e classe artística. Os bilhetes antecipados podem ser adquiridos pelo site www.familiapechincha.com.br ou na loja Quevedo Joalheria e Ótica do Centro Comercial ARS, no calçadão da Rua Felipe Schimidt.

O coletivo

Conspiração Mágica é um coletivo de mágicos que mantêm sua individualidade, contribuindo com diferentes abordagens, habilidades e ferramentas para espetáculos divertidos e encantadores.
.J. Pezzatto atua na arte mágica há mais de 30 anos. Mágico, ator, escritor e bonequeiro , com especialização em clown e criação de bonecos para teatro de animação e programas de televisão, tem entre seus personagens Black Swan, Allegro e Farfarello. Em 1997, Pezzatto recebeu o Prêmio Brasil Nordeste de Comunicação (SP), pelo trabalho como mágico e manipulador de bonecos. É também autor do livro Simplesmente Francisco – Um Cântico Novo, sobre Francisco de Assis, pela editora Insular.
Mayko X descobriu o interesse pela mágica aos 19 anos, a partir do livro que ganhou de presente: “Mágicas com cartas normais”, de Franco do Vale. Como não conseguia entender algumas descrições, procurou o autor para tirar dúvidas, nascendo daí uma amizade e a paixão pela arte. Mayko X integra a Associação dos Mágicos de Santa Catarina (AMSC).
Jack Max Bright sentiu interesse pelo mundo da mágica ainda criança. Aos seis anos decidiu comprar seu primeiro kit com o dinheiro da mesada, e de lá para cá, não parou mais de se aperfeiçoar na arte que escolheu como profissão. Também associado da AMSC, Jack tem participado de encontros e conferências de mágicos nacionais e internacionais representando a cidade.


Serviço:

O Quê: Espetáculo Conspirações Variadas

Quando: sábado e domingo (16 e 17 de julho) – 20h


Onde: Teatro da Ubro
Escadaria da Rua Pedro Soares nº 15 – Centro
Fundo do Colégio Bom Jesus
(48) 3222-0529

Quanto: R$ 30 (inteira)
R$ 15 (meia entrada) - estudantes, idosos, professores e classe artística

Informações: www.conspiracaomagica.com.br

terça-feira, 12 de julho de 2011

Programação do Bar e Restaurante Açores para semana de 12 à 17 de maio de 2011

A música Brasileira marca presença no Bar e Restaurante Açores, ótima atração confira a agenda e divirta-se.

12/07/2011 WASHINGTON (VOZ E VIOLÃO) (MPB)
13/07/2011 MOZER & JOE (MPB/SAMBA)
14/07/2011 TEMPERO BRASILEIRO (SAMBA DE RAIZ)
15/07/2011 ISA MARTINS & BANDA (MPB/SAMBA/POP)
16/07/2011 QUEM DIRIA MARIA (MPB/SAMBA/POP)
17/07/2011 RAIZ DE CANELA (SAMBA)

Não conhece o Bar dos Açores? Fica na Rua Cônego Serpa, 20 – ao lado da Igreja.
Santo Antônio de Lisboa - Fpolis / SC

Telefone para reservas e maiores informações: (48) 3235.1377

Lançamento do CD do Ginga do Mané


Um dos principais grupos de choro de Florianópolis, o Ginga do Mané, está lançando seu primeiro CD, dia 21 de julho, quinta-feira, às 21h, no Teatro Álvaro de Carvalho - TAC.
É o lançamento do primeiro CD autoral de um grupo de choro catarinense, com composições de Bernardo Sens, Raphael Galcer e Marcelo Portela.
O show conta com participações dos músicos Leandro Pacheco, no bandolim, Carlos Schimidt, no bombardino, Marcelo Portela, no violão 7 cordas, e Julio Cordoba, no violão 6 cordas.
A entrada é R$ 10 e o ingresso pode ser adquirido no Empório Mineiro (Lagoa da Conceição), no TAC, com Raphael Galcer (9904-2281) ou Cristovam Thiago (9948-6832).
Mais informações com Raphael ou Cristovam.

A proposta do Ginga do Mané

O choro é um gênero musical brasileiríssimo, que arrebata a atenção de qualquer platéia, com seus andamentos velozes e vibrantes. Da mesma forma, envolve e cativa a todos com a criação de um ambiente melancólico e sereno, patrocinado por algumas de suas composições mais lentas com seus arranjos sublimes. Não há como ficar indiferente ao choro bem executado.
A proposta do Ginga do Mané é o estudo e a divulgação – com competência – desse gênero musical apaixonante, dando ênfase à produção local. Para cumprir estes propósitos, o grupo executa um repertório especial de clássicos do gênero, além de músicas de qualidade colecionadas através de pesquisa histórica, especialmente entre compositores catarinenses. Também incorpora ao seu repertório sugestões do público de suas apresentações.
Assim, por onde passa, o Ginga do Mané conquista mais e mais adeptos para esse gênero musical que pode ser definido com uma das grandes expressões da alma brasileira.

Nome do grupo

O nome Ginga do Mané faz alusão ao choro A Ginga do Mané, do grande mestre Jacob do Bandolim, em homenagem a Mané Garrincha. Também faz referência ao jeito florianopolitano de ser, cujo nativo é carinhosamente chamado de “manezinho”.
O trabalho do grupo é bem sintetizado no nome escolhido, pois trabalha com seriedade, comprometimento e paixão pelo choro (como foi a trajetória de Jacob do Bandolim), com irreverência e improvisação (como os dribles do genial Mané Garrincha) e com alegria e simplicidade (exemplos da vida do ilhéu).

Trajetória

A célula inicial do quarteto nasceu nas aulas práticas ministradas no Centro Musical Wagner Segura, onde alguns de seus membros foram alunos e passaram a ser professores por um tempo.
Os seus componentes – Bernardo Sens, Fabricio Gonçalves, Fernanda da Silveira e Raphael Galcer – buscam mesclar a impetuosidade da juventude com a necessária dedicação e responsabilidade para executar obras musicais tão requintadas, que beiram o perfeccionismo. Seguem assim o exemplo de alguns jovens, de meados da década de 1970, que fundaram o grupo Os Carioquinhas – uma das principais influências do Ginga do Mané.
Aquele grupo era formado por nada menos que Celso Alves da Cruz (clarinete), Celsinho Silva (pandeiro), Luciana Rabello (cavaquinho centro), Maurício Carrilho (violão), Mário Florêncio Nunes (percussão), Paulo Magalhães Alves (bandolim), Raphael Rabello (violão 7 cordas) e Téo Oliveira (arranjador).

Algumas Apresentações do Ginga do Mané

Dentre as participações e apresentações do Ginga do Mané, além da conquista do troféu Prêmio Franklin Cascaes de Cultura (2009, referente a 2008), podem ser destacadas:
III Festival dos Grupos de Samba-Raiz de Florianópolis (setembro de 2004)
– lançamento do Clube do Choro de Florianópolis (maio de 2005)
– Oficina Ritmos Brasileiros, no Centro Integrado de Cultura, acompanhando o mestre Jorginho do Pandeiro – Grupo Época de Ouro – (agosto de 2005)
– Projeto Regionalização da Cultura Musical, com a Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, no município de Pinhalzinho/SC (setembro de 2005)
– Circuito Banco do Brasil – Etapa Santa Catarina (junho de 2005).
– Operação Verão 2006 Apresentações nas praias - Prefeitura Municipal de Florianópolis (janeiro e fevereiro de 2006)
- Dia Nacional do Choro – Produção Musical e apresentação (2009)
Também podem ser lembradas as seguintes participações:
– VI Encontro Nacional dos Advogados da União
– II Seminário Nacional sobre Advocacia do Estado (agosto de 2005)
– Happy Hour com Choro, promovido pelo Rotary/Rotaract Kobrasol (setembro de 2005)
- FAM – Festival Audiovisual do Mercossul (2007, 2008 e 2009).
- Fenaostra (2007,2008)

O Choro

É um gênero musical expressivamente brasileiro. Nascido da mistura de ritmos de danças dos salões europeus - destaque para a polca - de características da música folclórico/popular portuguesa e da percussão africana, amadurecido com o tempo, é hoje um dos maiores representantes da cultura do Brasil.
O universo do Choro é extremamente amplo e complexo, o que lhe concede uma diversidade que poucos gêneros possuem. Pode ser ao mesmo tempo melancólico e alvissareiro, instigante e calmo, é, sem sombra de dúvida, uma genuína apresentação da alma brasileira.
Sempre que falamos do Choro devemos citar alguns nomes que, com mãos hábeis e genialidade musical, ajudaram a escrever a história deste apaixonante gênero, dentre eles estão: Chiquinha Gonzaga, Joaquim Antônio Callado, Jacob do Bandolim, Dino 7 Cordas, Pixinguinha, Garoto, Luperce Miranda, João Pernambuco, Benedito Lacerda, Canhoto e seu regional, Radamés Gnattali e Raphael Rabello, entre tantos outros.
Dando continuidade ao trabalho destes mestres, temos como principais representantes do Choro na atualidade: Jorginho do Pandeiro, Altamiro Carrilho, Déo Rian, Luciana Rabello, Maurício Carrilho, Hamilton de Holanda, Armandinho e tantos outros. Em Santa Catarina, damos destaque ao trabalho do bandolinista, cavaquinhista, arranjador, compositor e violonista Wagner Segura.
Seguindo o exemplo destes e de outros músicos, quatro jovens movidos pelo amor ao Choro e pelo orgulho de representar a cultura brasileira, resolveram desenvolver um trabalho voltado ao estudo, execução e divulgação deste cativante e desafiador gênero musical.
Assim, nasceu o grupo Ginga do Mané.

Fonte: Artur de Bem
(48) 9969-0311
http://arturdebem.blogspot.com

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Domingo é Dia do Rei no Rancho do Neco

Neste Domingo acontece no Rancho do Neco o primeiro Dia do Rei. O Dia do Rei marcará o retorno do nosso Rei ao Rancho do Neco. A partir das 12 hs, o Rancho estará de portas abertas esperando por todos!
No cardápio, strogonoff de frango ou de camarão feitos com todo carinho e aquele super tempero do nosso amigo Paulo! E para acompanhar, arroz e batata palha...Quanto? R$ 10,00 é o valor do almoço.
O couvert, que durante o dia será de R$ 5,00, será integralmente revertido para o Rei.
Até Domingo!