sexta-feira, 28 de junho de 2013

Websérie catarinense para crianças é lançada na 12ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis


 
Os episódios da Turma do Papum, com bonecos e animação, têm conteúdo inédito no Brasil e estimulam as crianças a desenhar
 
A Turma do Papum na web tem estreia marcada para este sábado, 29 de junho, quando começa a 12ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, no Teatro Governador Pedro Ivo. Durante os três finais de semana da Mostra, a websérie será apresentada em um espaço expositivo e o público poderá assistir aos primeiros episódios e conversar com os diretores e a equipe do projeto. A primeira websérie catarinense dirigida a crianças é uma realização da Contraponto, produtora audiovisual de Florianópolis, do Studio Sérgio Tastaldi, dedicado ao teatro infantil e criador dos personagens da Turma do Papum, e o Instituto Sapientia, especializado em inovação e indústria criativa.
 
Dirigida por Sérgio Tastaldi e Mauricio Venturi, a websérie Turma do Papum foi idealizada para um público específico: crianças de 3 a 7 anos. Com episódios de 5 minutos, a série audiovisual vai incentivar a criançada a desenhar e a se divertir no mundo mágico do Professor Papum e seu assistente Lápis Doidinho. O Professor Papum nasceu no teatro em 1995. Carismático e dinâmico, ele estreia seu programa na web. A cada episódio, a dupla de protagonistas recebe a visita de um amigo atrapalhado com um desafio para ser solucionado, que o Papum resolve rapidamente. “Afinal, comigo é assim: pa-pum!”,  diz o personagem sempre bem-humorado.
 
Bonecos, animação e música
 
A direção artística da websérie Turma do Papum é de Sérgio Tastaldi, dramaturgo, criador de bonecos e diretor de teatro infantil. A produção dos episódios mescla a técnica de manipulação de bonecos em látex, e outros materiais, com desenho animado, trilha original e efeitos especiais. A concepção dos roteiros e cenários transita entre a linguagem televisiva e o teatro infantil. 
 
“Na web, assim como no palco, temos duas preocupações: a qualidade das mensagens para o público infantil e o modo com que apresentamos esse conteúdo. Estamos sempre atentos a essa responsabilidade. Além disso, buscamos utilizar nas nossas histórias elementos leves, coloridos, ritmados e curiosos. Acima de tudo, é com grande alegria que produzimos e interagimos com as crianças”, diz Sérgio Tastaldi, que há mais de 35 anos trabalha com o universo infantil.  
 
Identificamos uma lacuna nos formatos de webséries que vêm crescendo no Brasil dedicados à infância. Queremos propor uma ferramenta para a educação e o entretenimento de nossas crianças. Desde muito pequenas elas já estão manipulando dispositivos móveis, e os pais ficam perdidos ao procurar boas referências para apresentar a seus filhos, principalmente quando falamos em conteúdo produzido no Brasil”, diz Mauricio Venturi, que além de produtor executivo da Contraponto é um pai atento ao que os filhos de 7 e 9 anos buscam na web.
 
Inovação e economia criativa
 
Carlos Somaggio, diretor do Instituto Sapientia, acredita no potencial do projeto e prevê desdobramentos ligados às novas mídias. "Certamente vamos aproveitar os carismáticos personagens da Turma do Papum para criar conteúdos digitais, como games e apps para smartphones e tablets. A websérie Turma do Papum é a ponta do iceberg". 
 
A metodologia que orienta a equipe da Turma do Papum segue as três principais ações que as crianças e adultos desenvolvem quando se entretêm a favor do aprendizado: envolvimento, interação e imersão. "Cada cena da websérie é marcada por humor e ludicidade, entrando em sintonia com a forma como as crianças buscam se envolver com as coisas do mundo", avalia Gilka Girardello, professora do Centro de Educação e coordenadora do Núcleo Infância, Comunicação e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.
 
Os episódios inéditos da Turma do Papum estarão disponíveis no site www.turmadopapum.com.br, no canal do Youtube www.youtube.com/turmadopapum, facilitando o acesso a dispositivos móveis. A fanpage da websérie facebook.com/turmadopapum também será um meio de comunicação com o público.
 
SERVIÇO
 
O QUÊ: pré-estreia e exposição da WEBSÉRIE Turma do Papum na 12ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, www.mostradecineinfantil.com.br
QUANDO: dias 29 e 30 de junho, 6, 7 e 13 de julho
ONDE: no Centro Administrativo do Governo de SC, Rodovia SC-401, 4600, Km 5 – Saco Grande, Florianópolis 
 
FOTOS EM ALTA RESOLUÇÃO PARA DOWNLOAD
 
+ informações WEBSÉRIE Turma do Papum
Mauricio Venturi _ diretor (Contraponto)
(48) 3334 9805 . 8411 6229 • mauricio@contraponto.tv
Sérgio Tastaldi _ diretor artístico (Studio Sérgio Tastaldi)
(48) 3335 0005 . 9994 0044 • papum@turmadopapum.com.br 
 
contato _ comunicação 
Kátia Klock (48) 3334 9805 . 9989 4202 | katia@contraponto.tv
 
FICHA TÉCNICA
direção . Sérgio Tastaldi e Mauricio Venturi
produção executiva . Márcia Pagani . Mauricio Venturi . Carlos Somaggio
coordenação de produção . Lene Venerio
bonequeiros . Sérgio Tastaldi . Márcia Pagani . Khalid Prestes . Rahima Leung . Isabela Savastano
direção de fotografia . Edison Fattori
montagem . Paulo Calasans e Joel Lisbona
trilha musical . Isaac Varzim . Marcos Rocha . Onda Sonora . Ricardo Fujii
animação e finalização . Paulo Calasans . Joel Lisbona . Marcelo Buti
assistência de produção . Alessandro Danielli . A. Scarduelli Jr.
comunicação . Kátia Klock

Movimentos de comunicação marcam ato na sede da Rede Globo em São Paulo

26/06/2013 |
Por Gisele Brito, da RBA.
RBA
Movimentos que defendem a democratização dos meios de comunicação realizaram na noite de ontem (26) uma plenária no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, para traçar uma estratégia de atuação. A ideia é aproveitar o ambiente de efervescência política para pautar o assunto. Concretamente, cerca de 100 participantes decidiram realizar uma manifestação diante da sede da Rede Globo na cidade, na próxima quarta-feira (3).
A insatisfação popular em relação à mídia foi marcante nas recentes manifestações populares em São Paulo. Jornalistas de vários veículos de comunicação, em especial da Globo, foram hostilizados durante os protestos. No caso mais grave, um carro da rede Record, adaptado para ser usado como estúdio, foi incendiado.

Na plenária de ontem, o professor de gestão de políticas públicas da Universidade de São Paulo, Pablo Ortellado, avaliou que os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, a revista Veja e a própria Globo, por meio de editoriais, incentivaram o uso da violência para reprimir os manifestantes. Mas em seguida passaram a colaborar para dispersar a pauta de reivindicações que originaram a onda de protestos, ao incentivar a adoção de bandeiras exteriores à proposta do MPL – até então restrita à revogação do aumento das tarifas de ônibus, trens e metrô de R$ 3 para R$ 3,20.
Os movimentos sociais, no entanto, ainda buscam uma agenda de pautas concretas para atender a diversas demandas, que incluem a democratização das concessões públicas de rádio e TV, liberdade de expressão e acesso irrestrito à internet.
“Devíamos beber da experiência do MPL (Movimento Passe Livre) aqui em São Paulo, que além de ter uma meta geral, o passe livre, conseguiu mover a conjuntura claramente R$ 0,20 para a esquerda”, exemplificou Pedro Ekman, coordenador do Coletivo Intervozes. “A gente tem que achar os 20 centavos da comunicação. Achar uma pauta concreta que obrigue o governo federal a tomar uma decisão à esquerda e não mais uma decisão de conciliação com o poder midiático que sempre moveu o poder nesse país”, defendeu.
"A questão é urgente. Todos os avanços democráticos estão sendo brecadas pelo poder da mídia, que tem feito todos os esforços para impedir as reformas progressistas e para impor uma agenda conservadora, de retrocesso e perda de direitos", afirmou Igor Felipe, da coordenação de comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
A avaliação é que apesar de outras conquistas sociais, não houve avanços na questão da democratização da mídia. "Nós temos dez anos de um processo que resolveu não enfrentar essa pauta. Nós temos um ministro que é advogado das empresas de comunicação do ponto de vista do enfrentamento do debate público", disse Ekman, referindo-se a Paulo Bernardo, da Comunicação.
Bernardo é criticado por ter, entre outras coisas, se posicionado contra mecanismos de controle social da mídia. "Eu não tenho dúvida que tudo isso passa pela saída dele. Fora, Paulo Bernardo!", enfatizou Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC e coordenador do programa Praças Digitais da prefeitura de São Paulo.
Amadeu acusa o ministro de estar "fazendo o jogo das operadoras que querem controlar a Internet" e trabalhar para impedir a aprovação do atual texto do Marco Civil do setor. "Temos uma tarefa. Lutar sim, para junto dessa linha da reforma política colocar a democratização", afirmou.
A secretária de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, enfatizou a importância da campanha de coleta de assinaturas para a proposta de iniciativa popular de uma nova lei geral de comunicação.
O projeto trata da regulamentação da radiodifusão e pretende garantir mais pluralidade nos conteúdos, transparência nos processos de concessão e evitar os monopólios. "Vamos levá-lo para as ruas e recolher 1,6 milhão de assinaturas. Esse projeto não vem de quem tem de fazer – o governo brasileiro e o Congresso –, mas virá da mão do povo", disse.

http://www.fndc.org.br/internas.php?p=noticias&cont_key=912532

Opinião: Kiko Ortiga e a licitação do Mercado Público

 
 
 
Alô, Floripa...
(copiado do meu Facebook)  por Kiko Ortiga  kiko@floripa.com.br

Meus amigos, lugares não vão faltar, bares, especificamente, para as nossos encontros das manhãs de sábado. Floripa tem isso aos montes, e o próprio Mercado continuará tendo. Mas calma la!

Certamente nosso Mercado Público precisava mudar. Sem dúvida alguns (não se sabe quantos, talvez muitos) comerciantes precisam ir embora. A cidade merece um Mercado com novos ares, novas caras, regulamento, etc, etc, etc. Ponto. Acontece que junto com a licitação (tão esperada pela cidade - ja em fase de anuncio dos novos permissionários), a prefeitura realizou, também, o estudo e a implantação do novo míx, uma nova classificação, numeração e distribuição de atividade dos boxes, que, sem dúvida alguma é muito interessante, mas que não resolveu os problemas, muito pelo contrário, acabou criando outros.

Sabemos que esse novo mix foi baseado em pesquisas em diversos mercados públicos pelo Brasil, buscando, entre outras coisas, no caso aqui de Florianópolis, acabar com uma ala inteira de calçados, por exempo, levando para o mercado cultura local/regional, maior diversificação de produtos, etc. Ate ai tudo bem.

Ocorre que com essa nova distribuição todos os boxes internos da ala Sul, ou seja, desde o box 36, na entrada em frente ao camelô (hoje bar do seo Zezinho), ate a peixaria do Nelson Santos, que dá acesso à entrada do vão central (para melhor identificação, o corredor interno da ala do aterro, no lado onde hoje está o Box 32), serão, todos, especificamente, hortifrúti. Prova clara que há equívocos em parte dessa nova classificação é que inúmeros boxes não receberam propostas na licitação, entre eles mais de dez de hortifrúti.

Eu, frequentador daquele espaço nas manhãs de sábado, sempre deixei clara minha posição a favor da licitação, e inclusive tive problemas dizendo isso abertamente diante de alguns amigos comerciantes. Mas, calma la, licitação é uma coisa e a descaracterização que querem fazer (mais ainda ou pior que um corredor todo de calçados) outra bem diferente. Se a preocupação era com o excesso de calçados, o tal novo mix cometerá outra agressão alterando algumas coisas que ja estão no cotidiano da cidade. Isso se dá pelo simples fato dessas decisões serem tomadas em gabinetes fechados por pessoas que não frequentam o Mercado. Alias, que não frequentam e não passam nem pelas cercanias porque não gostam do cheiro, não se identificam com essas coisas.

A cidade e boa parte dos turistas que aqui chegam conhecem aquele espaço como ponto de encontro de nativos, moradores e visitantes. Nesse caso  estamos falando especificamente do (hoje) box 36, na porta em frente ao Camelódromo, que com a nova distribuição será transformado numa quitanda de frutas e verduras. A mesma arma que disparou o tiro fatal no peito do Ponto Chic está agora apontada para o Mercado Público. A cidade precisa reagir. Há outros interesse por trás disso. Se o comerciante/permissionário amanhã será João, José ou o Manoel não é o que estamos questionando, com todo o respeito e agradecimento ao sr Zezinho que por décadas esteve ali. O questionamento aqui não diz respeito à licitação, mas as mudanças (ou parte dela, brusca) do novo mix. A coisa em questão é pública. O Mercado Público deve,obrigatoriamente, ser pensados para a cidade, para os nativos e para os turistas. Outros interesses não podem falar mais alto.

Nosso Mercado precisa, sim, e graças a Deus chegou, de uma nova fase, com regulamento, horário, etc. Precisa, por exemplo, que todos os comerciantes aceitem cartões (hoje poucos aceitam). Precisa de bons sanitários, segurança, e o principal de tudo, TER A CARA DA CIDADE, e estão querendo tirar isso na marra por conta de outros interesses, e por decisão de pessoas que não conhecem o Mercado.

Estamos mobilizando os amigos para que fiquem atentos. Vamos precisar de todo mundo (um mais um é sempre mais que dois), para um grito, e se for preciso vamos pras ruas também contra o fim de mais um ponto de encontro da cidade, como ja lembramos aqui, fizeram com o Ponto Chic e tantos outros. A cidade precisa abrir os olhos. Licitação e uma coisa, e o que querem fazer com o Mercado Público outra coisa diferente.

É claro, sempre soubemos disso, que tem gente que passa ali e fica louco para acabar com aquilo. Gente infeliz, que não consegue ver os outros alegres, amigos reunidos. Gente que não bebe uma cerveja para não engordar, ou porque a mulher não deixa, ou porque porque toma remédios, não tem saúde, enfim. Pouco nos importa, coitados, as infelicidades deles. O que eles não podem (e comigo nunca conseguirão) é interferir na nossa alegria. Não é possível que o poder público municipal tenha sintonizado a frequência desses infelizes, coitados. Ainda assim, se não conseguirmos reverter a decisão quanto o ponto em questão, eles não conseguirão acabar com todos os bares do Mercado, "com o nosso jardim", parafraseando Che.  

O que é isso? Lei? Licitude? Estamos falando de coisa pública. Onde é que está escrito que a lei precisa vir contra o lazer, a descontração e o bem estar das pessoas? Muito pelo contrário.

Licitação, sim! Mas o novo mix do Mercado Público de Florianópolis não pode espantar nativos e moradores por conta de outros interesses.

Aguardem que vamos fazer barulho. E que o nosso barulho não seja confundido com o que fizeram os antigos comerciantes. São claramente distintos os intereses. 
 
Kiko
ps:
Só para que deixar claro - se é que ainda não ficou - que eu não estou preocupado com a saída do Zezinho (porque eu sei que tem gente pensando isso), ele sequer entrou na licitação, e nos já sabíamos disso há muito, muito tempo. Eu, pelo menos, desde 2011. 
KIKO

FNDC REPUDIA DECLARAÇÕES DO MINISTRO PAULO BERNARDO Á REVISTA VEJA

28/06/2013 |
Coordenação Executiva do Fórum
Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação
Nota pública  
Em meio a uma série de manifestações legítimas realizadas pela população brasileira por transformações sociais, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) continua atuando e contribuindo com a luta pela democratização dos meios de comunicação, pauta expressa continuamente pela população nas ruas. Em todos os estados do país, acontecem manifestações e assembleias populares que expressam o descontentamento do povo com a mídia hegemônica brasileira.
A situação de monopólio das comunicações no Brasil afeta diretamente a democracia nacional, e possibilita que grupos empresariais de comunicação manipulem a opinião pública de acordo com seus próprios interesses. Isto ficou mais do que claro nas últimas semanas: a grande mídia criminalizou os protestos durante as primeiras manifestações e depois partiu para a tentativa de ressignificação dos movimentos, com o objetivo de pautar as vozes das ruas.
Apesar desses fatos, o Ministério das Comunicações insiste em não propor ou apoiar a regulamentação dos meios de comunicação no Brasil. E mais: tem se apresentado como guardião dos interesses dos próprios donos da mídia. A fala do atual ministro, Paulo Bernardo, em entrevista à revista Veja desta semana, é uma afronta aos lutadores históricos pela democratização da comunicação e à população brasileira como um todo.
O ministro valida, na entrevista, a teoria conspiratória de que “a militância pretende controlar a mídia” e, novamente – não é a primeira vez que se vale desse artifício –, tenta confundir o debate da democratização das comunicações ao tratar a proposta popular como uma censura à mídia impressa.
Ora, é de conhecimento público que o projeto de Lei da Mídia Democrática, um projeto de iniciativa popular realizado pelos movimentos sociais para democratizar as comunicações no Brasil, não propõe a regulação da mídia impressa, muito menos a censura. É uma proposta de regulamentação para o setor das rádios e televisões no país para a efetiva execução dos artigos 5, 220, 221, 222 e 223, que proíbem, inclusive, os oligopólios e monopólios no setor. No Brasil, 70% da mídia no Brasil são controlados por poucas famílias, que dominam os meios de comunicação, que são concessões públicas. Dessa maneira, estabelecer normas não é censurar, mas garantir o direito à liberdade de expressão de todos os brasileiros e não apenas de uma pequena oligarquia.
Ao se posicionar contrariamente ao que definiram a nossa Carta Magna e as deliberações das 1ª Conferência Nacional de Comunicação, Paulo Bernardo despreza as vozes que ecoaram em todas as ruas nas últimas semanas e de todo conjunto da sociedade civil de nosso país, que há meses definiu a democratização das comunicações como uma de suas bandeiras principais de luta.
Diante desses acontecimentos, o FNDC vem a público repudiar o posicionamento do ministro e informar que, nesta semana, protocolou mais uma vez um pedido de audiência com a presidenta Dilma Roussef (o primeiro foi enviado em setembro do ano passado),que abriu sua agenda para receber os movimentos sociais brasileiros, para apresentar a campanha “Para Expressar a Liberdade”, o projeto de Lei da Mídia Democrática.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Documentário sobre a produção orgânica é exibido na Bio Brazil Fair



O documentário Brasil Orgânico está na programação da Bio Brazil Fair | BioFach América Latina, feira de negócios que reúne os principais produtores, fabricantes e distribuidores do mundo orgânico no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, de 27 a 30 de junho. A exibição do documentário (58min) acontece nesta sexta 28, no Auditório da Bienal, às 18h30, e encerra o 9º Fórum Internacional de Agricultura Orgânica e Sustentável.
 
Realizado pela Contraponto, de Florianópolis (SC), é dirigido por Kátia Klock e Lícia Brancher, com a consultoria do agrônomo João Augusto de Oliveira. O documentário passeia pelas regiões, apresentando a diversidade de culturas, paisagens, ecossistemas. A equipe viajou orientando-se pelos biomas: Pantanal, Amazônia, Pampa, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica. Brasil Orgânico é informativo e também provoca a reflexão sobre o que comemos e os riscos da agricultura convencional.
 
Lícia Brancher, codiretora e agrônoma, estará presente na feira para acompanhar também o lançamento de uma nova versão do DVD do Brasil Orgânico. O projeto Organics Brazil, que promove a exportação de produtos brasileiros, distribuirá o documentário em outros países.
 
O DVD Brasil Orgânico está disponível em livrarias e lojas especializadas. O documentário, realizado através da Lei do Audiovisual (Ancine/Ministério da Cultura), tem patrocínio da Tractebel Energia e do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul).
 
 
O quê: exibição do documentário Brasil Orgânico na Bio Brazil Fair | BioFach América Latina http://www.biobrazilfair.com.br
Quando: dia 28 de junho, às 18h30
Onde: Auditório da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo
Gratuito

+ informações

TEASER  vimeo.com/contraponto/brasilorganico
www.facebook.com/brasilorganico
www.contraponto.tv

CONTATO
Lícia Brancher  • (48) 3334.9805 / 9161.3114

terça-feira, 25 de junho de 2013

sábado, 15 de junho de 2013

Treze filmes na programação deste domingo do FAM

A-Casa-Elétrica.foto2_.jpg  Cena do filme : A Casa  Elétrica




Entre longas e curtas-metragens, a programação de cinema do FAM (Florianópolis Audiovisual Mercosul) deste domingo reúne 13 filmes. O mais aguardado é o longa “A Casa Elétrica”, às 21h, no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em Florianópolis.
A maratona começa às 12h30, com a Sessão Itapema, que exibirá o filme escolhido pelo júri popular na Mostra Curtas Mercosul, que ocorre na noite deste sábado. A Sessão Itapema será no Auditório da Reitoria – mesmo local onde serão apresentadas as mostras “Outros Olhares – FESTin Ilha” e a competitiva Doc-FAm.
Entre uma sessão e outra de cinema, a organização do FAM reserva um horário para a boa música. Às 18h, acontece a Paralela Musical, com apresentação da Banda Compasso Aberto, que traz um repertório eclético, indo da música brasileira ao jazz, de Tom Jobim a Duke Ellington. A banda é formada por três flautas, cinco saxes, piano, baixo e bateria.
O FAM 2013 prossegue até 21 de junho na UFSC e acontece graças ao patrocínio da Lei de Incentivo a Cultura, FunCultural/Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte/Governo do Estado de Santa Catarina, Petrobras, Ministério da Cultura/Governo Federal, apoio da Universidade Federal de Santa Catarina e Fundação Franklin Cascaes/Prefeitura Municipal de Florianópolis, e realização da Associação Cultural Panvision.
O SAMBA E O TANGO JUNTOS
A relação cultural entre Brasil e Argentina já esteve bem mais próxima do que poderíamos supor, antes que os blockbusters americanos invadissem as telas de cinema e os enlatados mandassem na tevê, das nove às seis. Pelo menos é o que sugere a ficção “A Casa Elétrica”, de Gustavo Fogaça, filme convidado da Mostra de Longas deste ano.
Nesta coprodução Brasil-Argentina, realizada pela Panda Filmes, com produção de Beto Rodrigues, o cineasta conta a história de uma pequena fábrica de gramofones, fundada por um imigrante italiano em Porto Alegre, para desenvolver a tese de que o primeiro tango e o primeiro samba foram ali gravados.  Esse berço em comum, do tango e do samba, é retratado no documentário de maneira sensível por Fogaça, com a familiaridade de quem estudou cinema e jornalismo em Buenos Aires.
O filme aborda também os talentos musicais gaúchos, lançados pela Casa Elétrica ainda nas primeiras décadas do século 20, até chegar à provável gravação em disco do tango “El Chamuyo”, por Francisco Canaro, em 1914. “Naquele tempo não existiam fábricas na Argentina, por isso as matrizes eram mandadas para Porto Alegre, o que acabou contribuindo para que o tango se tornasse uma música de massas”, explica Fogaça. Criada por Savério Leonetti na pequena Porto Alegre do início do século passado, a união entre o tango e o samba aconteceu também graças à amizade entre o empresário e Alfredo Amendola, dono do selo Atlanta, de Buenos Aires. 
Já o primeiro samba gravado em disco no país também teria saído das esteiras da Casa Elétrica. Reza a lenda que foi em 1913, quando a dupla “Os Geraldos” registrou “Iaiá me diga”, quatro anos antes de Donga gravar “Pelo telefone”. 

PROGRAMAÇÃO DESTE DOMINGO
12h30min Sessão Itapema
Auditório da Reitoria - UFSC
Os mais votados no Júri Popular da Mostra de Curtas
14h30min Mostra Outros Olhares: FESTin Ilha
Auditório da Reitoria - UFSC
O Bebé
A Cidade e o Sol
Sexo, Amor e Sida
Prescrição
Solitária
Nylon de Minha Aldeia
16h30min Mostra Doc-FAM
Auditório da Reitoria - UFSC
Venimos de Muy Lejos, la Película
19h Mostra de Curtas Mercosul
Centro de Cultura e Eventos - UFSC
Linear
A Guerra dos Gibis
Altibajos de un Petiso
Uns Braços
21h Mostra de Longas Mercosul
Centro de Cultura e Eventos - UFSC
A Casa Elétrica

Informações atualizadas sobre o FAM podem ser obtidas nos seguintes endereços:

fonte : Paulo Scarduelli

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Inscrições para o Floripa Teatro 2013 encerram no dia 18



        
         A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC) está com inscrições abertas para a 20ª edição do Floripa Teatro – Festival Isnard Azevedo, que será realizada de 5 a 12 de outubro em vários pontos da cidade. Os interessados em apresentar espetáculos de teatro adulto, infantojuvenil, rua, circo-teatro e teatro-musical devem se cadastrar até dia 18 de junho.
Podem participar do Floripa Teatro 2013 pessoas jurídicas (grupos, companhias, produtoras teatrais e microempreendedores) de todo o território nacional que tenham comprovada atividade na área. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da Fundação Franklin Cascaes  (www.pmf.sc.gov.br/entidades/franklincascaes). 
Os espetáculos inscritos serão avaliados com base na relevância e excelência artística do grupo e do espetáculo; diversidade da linguagem proposta e sua originalidade dentro da encenação; Adequação aos espaços e disponibilidade na grade de programação. As companhias teatrais selecionadas para esta edição poderão realizar até dez apresentações em espaços a serem definidos pela comissão organizadora.
O 20º Floripa Teatro – Festival Isnard Azevedo visa apoiar a circulação das companhias teatrais e contribuir para a formação de plateias. Tem ainda como objetivo a troca de experiências entre os participantes, incentivando o aprimoramento profissional e as iniciativas de teatro de grupo. Em 2012, o festival de Florianópolis contou com 111 apresentações teatrais em lonas, teatros e outros espaços da cidade, reunindo cerca de 40 mil espectadores.

Serviço:

O quê: Inscrições para o 20º Floripa Teatro – Festival Isnard Azevedo
Quando: até 18 de junho
Onde: Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC)
           Avenida Mauro Ramos nº 224 – Centro             
           Centro Executivo Mauro Ramos
            CEP. 88.020-300
            (48) 3324-1415
Quanto: gratuito

sexta-feira, 7 de junho de 2013

É hoje: Denise de Castro no La Bohème Café

Denise de Castro (piano e voz), Wagner Segura (violão) e Alexandre Damaria (percussão) fazem um repertório especial com bossa nova e os clássicos da MPB no La Bohème Café no bairro Trindade, dentro da temporada de massas e sopas já famosa por sua qualidade gastronômica.
Serviço:
Bossa e MPB
Sexta 07 de junho-19h30min
La Bohème Café
Rua Lauro Linhares 1903-Trindade
Reservas: (48) 3234-7647

domingo, 2 de junho de 2013

Saiba tudo sobre a Barca dos livros

 Saiba tudo sobre a Barca dos Livros - Sociedade Amantes da Leitura. 
Acesse o site : http://barcadoslivros.org.
Você também pode conectar-se  pelo Facebook, clique aqui e curta a página.

Mino Carta diz que sua cabeça foi vendida por U$ 50 milhões por Civita


publicado em 27 de maio de 2013 às 22:03

Carta não perdoa Civita por entrega de sua cabeça à ditadura
por Danilo Zanini, no Digitais PUC-Campinas, via Fabiano Amorim no Facebook
publicada originalmente em 29.06.2012
Em entrevista aos alunos da PUC-Campinas, o jornalista Mino Carta fundador das revistas Veja, IstoÉ, CartaCapital e Quatro Rodas conta que os donos da editora Abril Victor Civita e seu filho Roberto Civita o “venderam” em troca de  um empréstimo de 50 milhões de dólares. No momento em que revive suas emoções, o Michelangelo das revistas perde o controle e afirma que duas vezes tentou bater no Roberto Civita. “Minha cabeça foi vendida por 50 milhões de dólares. Eu tentei duas vezes dar um murro na cara do Roberto Civita, e ele fugiu! Escreve isso, ele fugiu”, conta Carta
O episódio culminou na saída do jornalista da editora Abril. Mino Carta diz que foi ele que se demitiu, não foi demitido como contam os Civita. Carta relembra que foi Richard Civita, irmão de Roberto, que durante uma partida de tênis contaria para Carta sobre as dificuldades financeiras da editora Abril, o empréstimo de 50 milhões de dólares proposto pela Caixa Econômica Federal a mando dos líderes da Ditadura que só seria possível se os Civita aceitassem a troca: o dinheiro pela saída de Carta da Abril. Dá primeira vez que toca nesse assunto não estoura em sentimentos e até brinca: “Vocês viram como valho muito?”
A entrevista não foi apenas marcada por essa declaração, houve momentos de forte crítica as elites brasileiras e a sociedade. “Nós tivemos a pior elite do mundo. Os brasileiros são os herdeiros da casa grande, né. Eu acho que a tragédia brasileira são três séculos e meio de escravidão e uma elite cafajeste, vulgar, prepotente, arrogante, incapaz, incompetente, muito incompetente, muito ignorante. Nossa elite é uma tragédia”, conclui o jornalista.
O italiano, radicado no país desde os doze anos, analisa que o Brasil ainda não é uma nação por não ter uma identidade. Ele afirma que o povo brasileiro é infantil e estupidamente festeiro, colocando a culpa nas elites coloniais e da república velha.
“Mas o problema do Brasil é que sofreu algo monstruoso que foram os três séculos e meio de escravidão. É que essa elite é tão calhorda que ela permitiu o inchaço das cidades. Então, há uma péssima distribuição da população brasileira dentro do território brasileiro, tão ruim quanto à distribuição de renda. A nossa distribuição de renda nos coloca ao nível da Nigéria e de Serra Leoa”, contextualiza Carta.
O diretor de redação da CartaCapital ainda condena os escolhidos pela presidente Dilma Roussef para compor a Comissão da Verdade. Na opinião de Mino Carta, os integrantes deveriam ser pessoas que estiveram envolvidas, sentiram os problemas.
“E por que chama pilantras notórios? Nelson Jobim na comissão da verdade? Paulo Sérgio Pinheiro na comissão da verdade? José Carlos Dias na comissão da verdade? Isso é uma piada! Ou a Dona Dilma está confusa ou enganada, está sendo enganada ou está tudo errado”, defende o jornalista.
Mino Carta ainda critica as faculdades de jornalismo, afirma que os cursos de comunicação são corporativos e que foram criados pela ditadura. Apesar de analisar que não é mais possível acabar com os cursos, ele aconselha que o estudante faça uma graduação de História ou Ciências Sociais e apenas posteriormente fazer uma pós-graduação em Jornalismo. “Para a prática profissional o jornalista deve ter uma busca canina pela verdade factual, um espírito crítico, e o dever de fiscalizar o poder”
Apesar dos problemas com os Civita, o ítalo-brasileiro revela carinho com os veículos que criou. Ele afirma gostar da Veja que criou e da Revista Quatro Rodas. “A Quatro Rodas foi um sucesso de mercado realmente. Era um momento muito oportuno, porque estava nascendo a indústria automobilística brasileira”, diz Carta que observa que as revistas criadas foram uma aventuras complicadas por levar muito tempo para se afirmar, como no caso de Veja e da CartaCapital. Mas brinca que sempre teve que inventar seus empregos: “São revistas que eu inventei para poder garantir um salário”.
No trecho gravado da entrevista (abaixo), o registro de toda a indignação de Mino Carta:

 http://www.viomundo.com.br/denuncias/mino-carta-diz-que-sua-cabeca-foi-vendida-por-u-50-milhoes.html

Vem aí a quarta Conferência Municipal de Cultura de Fpolis- Mobilize e participe !

4ª Conferência Municipal de Cultura - Fpolis

Centro de Cultura e Eventos da UFSC / Trindade

3 a 5 de junho de 2013


Uma política de Estado para a Cultura e os desafios do Sistema Nacional de Cultura norteiam as discussões da 4ª Conferência Municipal de Cultura de Florianópolis, que integra etapa preparatória para a Conferência Nacional. A implementação e consolidação desse Sistema vem sendo discutida e desenvolvida desde a primeira conferência municipal.

A partir da segunda conferência iniciou-se a institucionalização de componentes do SNC, com a eleição dos primeiros integrantes do Conselho Municipal de Política Cultural de Florianópolis. O lançamento dos primeiros editais do Fundo Municipal de Cultura e as discussões sobre o Plano Municipal de Cultura entraram na pauta do encontro seguinte.

Em 2013, o objetivo é avançar na gestão cultural e na execução de metas do Plano Municipal de Cultura, alinhadas com as diretrizes nacionais. A 4ª Conferência destaca a urgência de compartilhar ideias, propostas e estratégias de fortalecimento, valorização e reconhecimento da Cultura como fator determinante para o desenvolvimento sustentável de Florianópolis. CULTURA AGORA. CULTURA PARA TODOS.

 http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/franklincascaes/?cms=4a++conferencia+municipal+de+cultura+++fpolis



Freenet? debate liberdade de expressão, neutralidade da rede e privacidade na www2013:



Na semana pós-World Wide Web Conference 2013 - evento que reuniu experts da rede de diferentes nacionalidades no Rio de Janeiro e discutiu temas técnicos e políticos - o projeto “freenet film” tem um saldo a compartilhar.
Além do painel “Momento freenet? - Online, Collaborative, Open platforms for video on the web”, que colocou no centro do debate plataformas e ferramentas abertas e colaborativas para a produção audiovisual, com os pesquisadores Carlos Affonso (CTS-FGV), Fernanda Bruno (Media Lab-UFRJ) e Veridiana Alimonti (Idec / CGi.br), a nossa equipe conversou - e gravou - depoimentos que em breve estarão aqui na plataforma. Sobre internet e seu momento atual, entrevistamos o secretário de Política e Informática do Ministério de Ciência e Tecnologia, Vírgilio de Almeida, o pesquisador português Daniel Gomes, que coordena o projeto“Arquivos da Web Portuguesa”, e o ciberativista integrante do Movimento “Mega Não” João Carlos Caribé. 
Virgílio Almeida defendeu a privacidade do usuário na rede, destacando que as informações dos usuários devem ser mantidas em sigilo até que esse decida pelo contrário. Caribé, por sua vez, comentou a remoção de um artigo seu publicado na web após a ABDR (Assciação Brasileira de Direitos Reprográficos) alegar violação de direitos autorais em relação a uma imagem que ilustrava o texto e, a partir desse caso, comentou mudanças na proposta do Marco Civil da Internet, que aguarda votação em Brasília.
O português Daniel Gomes falou sobre acesso à informação e sobre a importância de se garantir que as informações públicas da web estejam sempre públicas e acessíveis. Ele está à frente de um projeto que busca guardar a memória da web portuguesa em um arquivo online acessível a qualquer usuário. 

“Momento freenet?”
Por pouco mais de uma hora, o “freenet” ocupou uma das salas da WWW2013, na quinta-feira, dia 16/05. Advogada no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e representante do terceiro setor no Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), Veridiana Alimonti também compõe o board do “projeto freenet”, e foi ela quem abriu o painel apresentando a iniciativa do documentário colaborativo em construção e alguns dos vídeos já produzidos. Veridiana explicou ao público que o “freenet film” busca “mobilizar e sensibilizar as pessoas sobre a importância da liberdade da internet” por meio do audiovisual. Ela passou pelos cinco temas que balisam a o projeto - liberdade de expressão, neutralidade da rede, privacidade, acesso à conexão e acesso à informação -, e reforçou que o documentário está na fase de encontrar e reunir casos que demonstrem a importância da garantia dos direitos e casos como são enfrentados. 
A proposta de falar de internet por meio de ferramentas e de espaços web colaborativos e abertos também foi contemplado pela professora da UFRJ Fernanda Bruno, fundadora do MediaLab. Com ilustrações de ferramentas para visualizações de dados na web, ela falou sobre a possibilidade de o usuário se apropriar dos rastros que ele mesmo gera na web, abordando o tema “privacidade” de forma ampla. Entre os ambientes online mostrados durante a sua apresentação, o Tactical Technology Collective. Sobre os mapas com resultados de trabalhos de pesquisa e compilação de dados, ela explicou: “esses são modelos de cartografias do estado do debate em torno da questão dos dados pessoais e da privacidade da internet no Brasil”. 
Da discussão em torno da “privacidade” para o cenário mais amplo que precisa existir para que esse tema esteja em pauta: a liberdade de internet. Sem liberdade, como falar em privacidade, em neutralidade, em liberdade de expressão etc? Foi por esse terreno que o pesquisador da FGV-RJ Carlos Affonso conduziu a sua apresentação, passando pela fechada China. Ele destacou o caso do aplicativo de mensagens instantâneas mais baixado no mundo, o chinês “WeChat”, que enfrentou o assédio das três maiores empresas de telecom do país. Todas alegavam que o “WeChat” usava a banda sem pagar pelo serviço e por isso deveriam prever uma forma de remunerá-las, fosse através da divisão de lucros ou de pagamentos de taxas. 
Mas afinal, internet não serve para colaborar? Não deveria ser aberta para criações e compartilhamentos de ferramentas, programas, páginas?
Sim, hoje o mote ainda é este. Mas as empoodem http://www.baraodeitarare.org.br/index.php/noticias-do-barao/155-freenet-debate-liberdade-de-expressao-neutralidade-da-rede-e-privacidade-na-www2013presas provedoras, além dos estados, estão atentas para o poder que podem - ou acreditam que - desfrutar. As leis e a participação dos usuários nas discussões a favor da liberdade da internet são recursos importantes frente a esse movimento que ameaça a liberdade da rede. O freenet film está nessa discussão, e é um espaço aberto às expressões de qualquer usuário.
Fonte: Freenet?
http://www.baraodeitarare.org.br/index.php/noticias-do-barao/155-freenet-debate-liberdade-de-expressao-neutralidade-da-rede-e-privacidade-na-www2013