O poeta da rosa, do sorriso, da saudade...
Ele nasceu há 63 anos em Três Riachos, distrito de Biguaçú, recebendo o nome de Cláudio Alvim Barbosa. A sua infância foi passada nas imediações do largo 13 de Maio, mítico local hoje apenas existente na memória da cidade tendo como cenário o velho casario da rua Menino Deus e as mansas ou turbulentas (quando ventava) águas da Baía Sul. Na adolescência transferiu-se para o Balneário, no Estreito, com suas chácaras arborizadas, à beira da Baía Norte, ainda não poluída.
Ligado desde jovem a atividades radiofônicas, Zininho foi um dos sustentáculos das antigas rádios Guarujá e Diário da Manhã, na era de ouro do rádio florianopolitano, entre as décadas de 40 e 60. Nessas duas emissoras ele fez de tudo um pouco, sendo um verdadeiro homem dos 7 instrumentos: foi cantor, rádio ator, sonoplasta, técnico de som e produtor. Possui até hoje um verdadeiro arquivo sonoro.
Mas sua veia criativa-musical que o associou indissoluvelmente à cidade ilha. Compôs mais de cem músicas (nem ele sabe quantas), a maioria sambas, sambas-canções e marchinhas carnavalescas. Entre as suas criações mais conhecidas figuram "O Largo 13 de Maio" (um tributo à sua juventude), "A Magia do Morro", "A Rosa e o Jasmim", "Quem é que não chora" e "Princesinha da Ilha". Além de é claro, do "Rancho do Amor a Ilha", já incorporada às tradições da cidade.
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