quinta-feira, 6 de novembro de 2014

HISTÓRICA RODA DE CAPOEIRA DO VÃO DO MERCADO PÚBLICO É REPRIMIDA POR NOVOS COMERCIANTES

  

        Eu passava por acaso, no sábado passado, dia 01 de novembro no vão do Mercado Público.  Era  de manhã, caminhava em direção ao vão do espaço Cultural Luiz Henrique Rosa. Acho que estava com saudade das minhas idas ao Bar do Alvim que agora está lá em Palhoça... Pensei então,  mas nem tudo está perdido, vou conhecer a nova casa de carnes do seu Aurino que fica ali no vão e que me disseram que está muito bem instalada. Aí meu coração ficou mais alegre, pois ouvi uma  música tão familiar, de mais de 25 anos de rodas de capoeira do vão do Mercado. Porém para perplexidade minha, quando cheguei ao local vi uma comerciante, um funcionário/administrador, ou um burocrata qualquer e a polícia tentando tirar a tradicional roda de capoeira do local ...

Os flagrantes, as imagens e os sentimentos são dos próprios
 atores, ou se quiserem,  vítimas deste fato. Ou melhor ainda,
 os resistentes, pois eles continuaram ali, tranquilos,  
cantando, tocando e dançando,  pareciam mais budistas, 
dando um show de resistência e maturidade...
Marcio Vieira de Souza

 

     Mais informações: http://capoeiradailha.blogspot.com.br/ (fotos)


http://jocapoeira.wordpress.com/

Roda do Mercado: Lugar de Resistência!

Roda do Mercado.
Ilha de Santa Catarina.
Lugar de resistência!
Hoje esse lema fez mais sentido do que nunca.
Há mais de duas décadas gingando no Mercado Popular, ainda lutamos pelo direito de produzir cultura no Espaço Luiz Henrique Rosa.
O berimbau mal começou a tocar e a mulher (comerciante) já veio falar pra fazermos a roda em outro lugar. Em tom ameaçador disse que dali iria nos tirar.
Segurança, gente do Mercado, gente da prefeitura e até a polícia veio!
E com muita argumentação continuamos firmes com a roda.
E vamos continuar resistindo, gingando na roda, no espaço público, levando cultura para o povo, com a nossa arte Capoeira,  considerada Patrimônio Nacional, que encanta, mas que ainda não é valorizada pelos que têm poder.
Iê Viva a Capoeira!
Iê Viva o Mercado!

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