quarta-feira, 2 de maio de 2012

Homenagem ao Zininho no Coisas de Maria João

No mês em que o Poeta da Ilha completaria 83 anos, o Coisas de Maria João abre suas portas para reverenciar Zininho, relembrando a obra deste grande artista catarinense. A cantora Cláudia Barbosa, juntamente com Denise de Castro (piano e voz), Gilson Duarte (bateria) e Marco Aurélio (trombone) apresentam um show com as canções da relevante obra deste compositor e com músicas de outros grandes compositores brasileiros que acompanharam a vida do poeta nas rádios e nos palcos, como Noel Rosa, Cartola, Ary Barroso, Lupcínio Rodrigues e outros.

SERVIÇO: 
QUANDO: dia 10 de maio, quinta feira.
HORA: 21 hs.
ONDE: Coisas de Maria João 
QUEM: Cláudia Barbosa (voz), Denise de Castro (voz e piano), Marco Aurélio (trombone), Gilson "Baixinho" Duarte (bateria)
REPERTÓRIO: Músicas de Zininho e de outros grandes compositores da época, como Noel Rosa, Cartola, Ary Barroso, Lupcínio Rodrigues e outros. 
COUVERT: R$10,00
 
 
 
ZININHO:
 
O poeta da rosa, do sorriso, da saudade...
 
Assim como a Bahia tem Caymmi, Recife tem Capiba e Porto Alegre teve Lupcínio Rodrigues como seus mais genuínos porta-vozes musicais, a ilha de Santa Catarina tem Zininho. Criador do "Rancho do Amor à Ilha" e de outras expressivas composições, nascidas sob a inspiração das musas ilhoas, Zininho é unanimemente reconhecido como o poeta popular mais identificado com "este pedacinho de terra perdido no mar".
Ele nasceu há 63 anos em Três Riachos, distrito de Biguaçú, recebendo o nome de Cláudio Alvim Barbosa. A sua infância foi passada nas imediações do largo 13 de Maio, mítico local hoje apenas existente na memória da cidade tendo como cenário o velho casario da rua Menino Deus e as mansas ou turbulentas (quando ventava) águas da Baía Sul. Na adolescência transferiu-se para o Balneário, no Estreito, com suas chácaras arborizadas, à beira da Baía Norte, ainda não poluída.
Ligado desde jovem a atividades radiofônicas, Zininho foi um dos sustentáculos das antigas rádios Guarujá e Diário da Manhã, na era de ouro do rádio florianopolitano, entre as décadas de 40 e 60. Nessas duas emissoras ele fez de tudo um pouco, sendo um verdadeiro homem dos 7 instrumentos: foi cantor, rádio ator, sonoplasta, técnico de som e produtor. Possui até hoje um verdadeiro arquivo sonoro.
Mas sua veia criativa-musical que o associou indissoluvelmente à cidade ilha. Compôs mais de cem músicas (nem ele sabe quantas), a maioria sambas, sambas-canções e marchinhas carnavalescas. Entre as suas criações mais conhecidas figuram "O Largo 13 de Maio" (um tributo à sua juventude), "A Magia do Morro", "A Rosa e o Jasmim", "Quem é que não chora" e "Princesinha da Ilha". Além de é claro, do "Rancho do Amor a Ilha", já incorporada às tradições da cidade.

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