Começa a II Conferência Nacional de Cultura

Presidente Lula e ministro Juca Ferreira abrem oficialmente a II CNC

Diversidade, fortalecimento e participação. Essa foi a tônica do discurso das autoridades que compareceram à cerimônia de abertura da II Conferência Nacional de Cultura (II CNC) realizada na noite dessa quinta-feira, 11 de março, no Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília, entre elas o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Cultura, Juca Ferreira.

Também participaram da solenidade os ministros Dilma Roussef (Casa Civil), Franklin Martins (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), Orlando Silva (Esportes) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência da República),

Os atores Murilo Grossi e Zezé Mota foram os mestres de cerimônia. Além de chamar ao púlpito as personalidades que falariam e apresentar as atrações artísticas como, por exemplo, os cantores e compositores Antonio Nóbrega e Chico César, os dois ainda liam textos em que evidenciavam a diversidade de expressões culturais brasileiras.

Entre um discurso e outro, aconteceram shows com o brincante Antônio de Nóbrega - que saudou os participantes em nome de todos os artistas -, Chico Cesar, performances circenses, congo e o Hino Nacional cantado por Célia Porto.

O presidente da República afirmou que a presença de atores da sociedade civil e da classe artística na II CNC representa um avanço na construção das políticas públicas no Brasil. “É preciso ter um povo que sonha, que reivindica, pois a participação de vocês tornará tudo mais rico”, sintetizou. (Leia o discurso)

Em seu pronunciamento, o ministro Juca Ferreira também ressaltou a importância do aspecto cultural e simbólico na vida das pessoas e no processo de identidade de um país. Para ele, o homem é o único animal que precisa de alimento tanto para o corpo quanto para o espírito. “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”, sintetizou.

A coordenadora da II CNC e secretária de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, Silvana Meireles, apresentou ao público os objetivos do encontro. “Esse evento é um espaço para ouvir a sociedade e aperfeiçoar as políticas culturais do país, mas é crucial que ela seja uma contribuição para a construção do marco regulatório do setor, pois precisamos de leis que garantam seu financiamento, sua institucionalidade e a continuidade das políticas culturais de forma federada e harmônica”.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, destacou que a gerência da cultura no país foi feita de dois modos no Brasil, a primeira através da imposição e a segunda marcada pela imposição. “O modo que tratamos a cultura hoje no Brasil é por meio de um estado presente, mas não impositivo, por essa razão, a participação de vocês nessa construção é de suma importância”, disse.

Entre um discurso e outro a plateia levantava cartazes em apoio a aprovação da PEC 150 que, se aprovada, destinará 2% do orçamento de impostos da União; 1,5% dos estados e 1% dos municípios, para a Cultura.

A II Conferência Nacional de Cultura termina no domingo, 14 de março. Nesses três dias de atividades estão programados debates, mesas-redondas e plenárias onde os delegados eleitos nas prévias setoriais irão expor os pontos e diretrizes que os segmentos culturais julgaram ser relevantes para o setor. fonte: FNDC

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