DO JEITO CERTO
Uma deputada com planos
Patrícia ensina aos marmanjos que, para ser político, é preciso ter proposta e pensar nos cidadãos
O que é preciso para ser político? Ambição? Jeitinho? Querer “se arrumar na vida”? Olhando para muitos exemplos, parece que sim. Mas a estudante Patrícia Mattana, de Cordilheira Alta, mostra que não. Ela é autora de uma das duas propostas catarinenses escolhidas entre 138 que participaram do projeto Parlamento Jovem.
Patrícia elaborou um projeto que prevê a reutilização de pneus na confecção de asfalto. Simples, útil e capaz de beneficiar a sociedade. Como deveriam ser os passos de todos os políticos.
A estudante da Escola de Educação Básica Cordilheira Alta pesquisou na internet e descobriu que já existem algumas experiências de utilização de pneus em rodovias do Rio Grande do Sul e de São Paulo.
– Além de ajudar o meio ambiente, reduz o uso de petróleo – explica.
O projeto foi aprovado nas comissões que reuniram 77 jovens do Brasil, em Brasília, em novembro. Patrícia teve que defender sua proposta na Comissão de Meio Ambiente e Agricultura do Parlamento Jovem. Estudou a Constituição Federal e outras leis, para ver se o projeto estava adequado. Também analisou os projetos apresentados por outros estudantes.
Nos cinco dias em que ficou em Brasília, a jovem de 17 anos acompanhou uma sessão do Congresso e participou de uma eleição da mesa diretora do Parlamento Jovem, em que foi escolhida para o cargo de segunda secretária. Havia três chapas, e a dela foi a vencedora. Além de ter viajado de avião pela primeira vez, Patrícia também mudou sua opinião em relação à política.
– Antes, não queria nem saber disso. Agora, sei que é importante.
Após a participação em Brasília, ela disse que aprendeu que é preciso ficar atento às leis que estão sendo discutidas. Também é importante saber avaliar os candidatos.
– Tem que ver o interesse da comunidade e não o benefício próprio.
Ela ainda não fez o título eleitoral, mas sabe que deve exercer bem o dever de cidadã para cobrar os direitos. Patrícia não pensa em seguir a carreira política. A estudante espera que algum parlamentar catarinense adote o seu projeto.
darci.debona@diario.com.br
DARCI DEBONA | Cordilheira Alta
Patrícia elaborou um projeto que prevê a reutilização de pneus na confecção de asfalto. Simples, útil e capaz de beneficiar a sociedade. Como deveriam ser os passos de todos os políticos.
A estudante da Escola de Educação Básica Cordilheira Alta pesquisou na internet e descobriu que já existem algumas experiências de utilização de pneus em rodovias do Rio Grande do Sul e de São Paulo.
– Além de ajudar o meio ambiente, reduz o uso de petróleo – explica.
O projeto foi aprovado nas comissões que reuniram 77 jovens do Brasil, em Brasília, em novembro. Patrícia teve que defender sua proposta na Comissão de Meio Ambiente e Agricultura do Parlamento Jovem. Estudou a Constituição Federal e outras leis, para ver se o projeto estava adequado. Também analisou os projetos apresentados por outros estudantes.
Nos cinco dias em que ficou em Brasília, a jovem de 17 anos acompanhou uma sessão do Congresso e participou de uma eleição da mesa diretora do Parlamento Jovem, em que foi escolhida para o cargo de segunda secretária. Havia três chapas, e a dela foi a vencedora. Além de ter viajado de avião pela primeira vez, Patrícia também mudou sua opinião em relação à política.
– Antes, não queria nem saber disso. Agora, sei que é importante.
Após a participação em Brasília, ela disse que aprendeu que é preciso ficar atento às leis que estão sendo discutidas. Também é importante saber avaliar os candidatos.
– Tem que ver o interesse da comunidade e não o benefício próprio.
Ela ainda não fez o título eleitoral, mas sabe que deve exercer bem o dever de cidadã para cobrar os direitos. Patrícia não pensa em seguir a carreira política. A estudante espera que algum parlamentar catarinense adote o seu projeto.
darci.debona@diario.com.br
DARCI DEBONA | Cordilheira Alta
Ela propõe |
- Artigo 1º – Fica estabelecido que, após o recolhimento e armazenagem de pneus inservíveis, estes deverão ser triturados de maneira que se obtenha um pó de borracha, que será misturado à base asfáltica pelas empresas encarregadas de pavimentar as estradas e rodovias de todo o território nacional. |
- Artigo 2º – As empresas de asfalto que ainda não possuírem o método estabelecido no art. 1º terão prazo de 6 (seis) meses para se adaptarem a tais normas. |
- Artigo 3º – Considera-se pneu inservível aquele que já foi usado, reutilizado e reformado antes de ser destinado a este fim. |
- Artigo 4º – Fica sob responsabilidade dos revendedores: |
I – Recolher os pneus que são inservíveis; |
II – Divulgar e incentivar os consumidores a entregarem os pneus usados nos pontos de revenda, que servirão como pontos de coleta. |
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