sábado, 15 de junho de 2013

Treze filmes na programação deste domingo do FAM

A-Casa-Elétrica.foto2_.jpg  Cena do filme : A Casa  Elétrica




Entre longas e curtas-metragens, a programação de cinema do FAM (Florianópolis Audiovisual Mercosul) deste domingo reúne 13 filmes. O mais aguardado é o longa “A Casa Elétrica”, às 21h, no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em Florianópolis.
A maratona começa às 12h30, com a Sessão Itapema, que exibirá o filme escolhido pelo júri popular na Mostra Curtas Mercosul, que ocorre na noite deste sábado. A Sessão Itapema será no Auditório da Reitoria – mesmo local onde serão apresentadas as mostras “Outros Olhares – FESTin Ilha” e a competitiva Doc-FAm.
Entre uma sessão e outra de cinema, a organização do FAM reserva um horário para a boa música. Às 18h, acontece a Paralela Musical, com apresentação da Banda Compasso Aberto, que traz um repertório eclético, indo da música brasileira ao jazz, de Tom Jobim a Duke Ellington. A banda é formada por três flautas, cinco saxes, piano, baixo e bateria.
O FAM 2013 prossegue até 21 de junho na UFSC e acontece graças ao patrocínio da Lei de Incentivo a Cultura, FunCultural/Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte/Governo do Estado de Santa Catarina, Petrobras, Ministério da Cultura/Governo Federal, apoio da Universidade Federal de Santa Catarina e Fundação Franklin Cascaes/Prefeitura Municipal de Florianópolis, e realização da Associação Cultural Panvision.
O SAMBA E O TANGO JUNTOS
A relação cultural entre Brasil e Argentina já esteve bem mais próxima do que poderíamos supor, antes que os blockbusters americanos invadissem as telas de cinema e os enlatados mandassem na tevê, das nove às seis. Pelo menos é o que sugere a ficção “A Casa Elétrica”, de Gustavo Fogaça, filme convidado da Mostra de Longas deste ano.
Nesta coprodução Brasil-Argentina, realizada pela Panda Filmes, com produção de Beto Rodrigues, o cineasta conta a história de uma pequena fábrica de gramofones, fundada por um imigrante italiano em Porto Alegre, para desenvolver a tese de que o primeiro tango e o primeiro samba foram ali gravados.  Esse berço em comum, do tango e do samba, é retratado no documentário de maneira sensível por Fogaça, com a familiaridade de quem estudou cinema e jornalismo em Buenos Aires.
O filme aborda também os talentos musicais gaúchos, lançados pela Casa Elétrica ainda nas primeiras décadas do século 20, até chegar à provável gravação em disco do tango “El Chamuyo”, por Francisco Canaro, em 1914. “Naquele tempo não existiam fábricas na Argentina, por isso as matrizes eram mandadas para Porto Alegre, o que acabou contribuindo para que o tango se tornasse uma música de massas”, explica Fogaça. Criada por Savério Leonetti na pequena Porto Alegre do início do século passado, a união entre o tango e o samba aconteceu também graças à amizade entre o empresário e Alfredo Amendola, dono do selo Atlanta, de Buenos Aires. 
Já o primeiro samba gravado em disco no país também teria saído das esteiras da Casa Elétrica. Reza a lenda que foi em 1913, quando a dupla “Os Geraldos” registrou “Iaiá me diga”, quatro anos antes de Donga gravar “Pelo telefone”. 

PROGRAMAÇÃO DESTE DOMINGO
12h30min Sessão Itapema
Auditório da Reitoria - UFSC
Os mais votados no Júri Popular da Mostra de Curtas
14h30min Mostra Outros Olhares: FESTin Ilha
Auditório da Reitoria - UFSC
O Bebé
A Cidade e o Sol
Sexo, Amor e Sida
Prescrição
Solitária
Nylon de Minha Aldeia
16h30min Mostra Doc-FAM
Auditório da Reitoria - UFSC
Venimos de Muy Lejos, la Película
19h Mostra de Curtas Mercosul
Centro de Cultura e Eventos - UFSC
Linear
A Guerra dos Gibis
Altibajos de un Petiso
Uns Braços
21h Mostra de Longas Mercosul
Centro de Cultura e Eventos - UFSC
A Casa Elétrica

Informações atualizadas sobre o FAM podem ser obtidas nos seguintes endereços:

fonte : Paulo Scarduelli

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Inscrições para o Floripa Teatro 2013 encerram no dia 18



        
         A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC) está com inscrições abertas para a 20ª edição do Floripa Teatro – Festival Isnard Azevedo, que será realizada de 5 a 12 de outubro em vários pontos da cidade. Os interessados em apresentar espetáculos de teatro adulto, infantojuvenil, rua, circo-teatro e teatro-musical devem se cadastrar até dia 18 de junho.
Podem participar do Floripa Teatro 2013 pessoas jurídicas (grupos, companhias, produtoras teatrais e microempreendedores) de todo o território nacional que tenham comprovada atividade na área. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da Fundação Franklin Cascaes  (www.pmf.sc.gov.br/entidades/franklincascaes). 
Os espetáculos inscritos serão avaliados com base na relevância e excelência artística do grupo e do espetáculo; diversidade da linguagem proposta e sua originalidade dentro da encenação; Adequação aos espaços e disponibilidade na grade de programação. As companhias teatrais selecionadas para esta edição poderão realizar até dez apresentações em espaços a serem definidos pela comissão organizadora.
O 20º Floripa Teatro – Festival Isnard Azevedo visa apoiar a circulação das companhias teatrais e contribuir para a formação de plateias. Tem ainda como objetivo a troca de experiências entre os participantes, incentivando o aprimoramento profissional e as iniciativas de teatro de grupo. Em 2012, o festival de Florianópolis contou com 111 apresentações teatrais em lonas, teatros e outros espaços da cidade, reunindo cerca de 40 mil espectadores.

Serviço:

O quê: Inscrições para o 20º Floripa Teatro – Festival Isnard Azevedo
Quando: até 18 de junho
Onde: Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC)
           Avenida Mauro Ramos nº 224 – Centro             
           Centro Executivo Mauro Ramos
            CEP. 88.020-300
            (48) 3324-1415
Quanto: gratuito

sexta-feira, 7 de junho de 2013

É hoje: Denise de Castro no La Bohème Café

Denise de Castro (piano e voz), Wagner Segura (violão) e Alexandre Damaria (percussão) fazem um repertório especial com bossa nova e os clássicos da MPB no La Bohème Café no bairro Trindade, dentro da temporada de massas e sopas já famosa por sua qualidade gastronômica.
Serviço:
Bossa e MPB
Sexta 07 de junho-19h30min
La Bohème Café
Rua Lauro Linhares 1903-Trindade
Reservas: (48) 3234-7647

domingo, 2 de junho de 2013

Saiba tudo sobre a Barca dos livros

 Saiba tudo sobre a Barca dos Livros - Sociedade Amantes da Leitura. 
Acesse o site : http://barcadoslivros.org.
Você também pode conectar-se  pelo Facebook, clique aqui e curta a página.

Mino Carta diz que sua cabeça foi vendida por U$ 50 milhões por Civita


publicado em 27 de maio de 2013 às 22:03

Carta não perdoa Civita por entrega de sua cabeça à ditadura
por Danilo Zanini, no Digitais PUC-Campinas, via Fabiano Amorim no Facebook
publicada originalmente em 29.06.2012
Em entrevista aos alunos da PUC-Campinas, o jornalista Mino Carta fundador das revistas Veja, IstoÉ, CartaCapital e Quatro Rodas conta que os donos da editora Abril Victor Civita e seu filho Roberto Civita o “venderam” em troca de  um empréstimo de 50 milhões de dólares. No momento em que revive suas emoções, o Michelangelo das revistas perde o controle e afirma que duas vezes tentou bater no Roberto Civita. “Minha cabeça foi vendida por 50 milhões de dólares. Eu tentei duas vezes dar um murro na cara do Roberto Civita, e ele fugiu! Escreve isso, ele fugiu”, conta Carta
O episódio culminou na saída do jornalista da editora Abril. Mino Carta diz que foi ele que se demitiu, não foi demitido como contam os Civita. Carta relembra que foi Richard Civita, irmão de Roberto, que durante uma partida de tênis contaria para Carta sobre as dificuldades financeiras da editora Abril, o empréstimo de 50 milhões de dólares proposto pela Caixa Econômica Federal a mando dos líderes da Ditadura que só seria possível se os Civita aceitassem a troca: o dinheiro pela saída de Carta da Abril. Dá primeira vez que toca nesse assunto não estoura em sentimentos e até brinca: “Vocês viram como valho muito?”
A entrevista não foi apenas marcada por essa declaração, houve momentos de forte crítica as elites brasileiras e a sociedade. “Nós tivemos a pior elite do mundo. Os brasileiros são os herdeiros da casa grande, né. Eu acho que a tragédia brasileira são três séculos e meio de escravidão e uma elite cafajeste, vulgar, prepotente, arrogante, incapaz, incompetente, muito incompetente, muito ignorante. Nossa elite é uma tragédia”, conclui o jornalista.
O italiano, radicado no país desde os doze anos, analisa que o Brasil ainda não é uma nação por não ter uma identidade. Ele afirma que o povo brasileiro é infantil e estupidamente festeiro, colocando a culpa nas elites coloniais e da república velha.
“Mas o problema do Brasil é que sofreu algo monstruoso que foram os três séculos e meio de escravidão. É que essa elite é tão calhorda que ela permitiu o inchaço das cidades. Então, há uma péssima distribuição da população brasileira dentro do território brasileiro, tão ruim quanto à distribuição de renda. A nossa distribuição de renda nos coloca ao nível da Nigéria e de Serra Leoa”, contextualiza Carta.
O diretor de redação da CartaCapital ainda condena os escolhidos pela presidente Dilma Roussef para compor a Comissão da Verdade. Na opinião de Mino Carta, os integrantes deveriam ser pessoas que estiveram envolvidas, sentiram os problemas.
“E por que chama pilantras notórios? Nelson Jobim na comissão da verdade? Paulo Sérgio Pinheiro na comissão da verdade? José Carlos Dias na comissão da verdade? Isso é uma piada! Ou a Dona Dilma está confusa ou enganada, está sendo enganada ou está tudo errado”, defende o jornalista.
Mino Carta ainda critica as faculdades de jornalismo, afirma que os cursos de comunicação são corporativos e que foram criados pela ditadura. Apesar de analisar que não é mais possível acabar com os cursos, ele aconselha que o estudante faça uma graduação de História ou Ciências Sociais e apenas posteriormente fazer uma pós-graduação em Jornalismo. “Para a prática profissional o jornalista deve ter uma busca canina pela verdade factual, um espírito crítico, e o dever de fiscalizar o poder”
Apesar dos problemas com os Civita, o ítalo-brasileiro revela carinho com os veículos que criou. Ele afirma gostar da Veja que criou e da Revista Quatro Rodas. “A Quatro Rodas foi um sucesso de mercado realmente. Era um momento muito oportuno, porque estava nascendo a indústria automobilística brasileira”, diz Carta que observa que as revistas criadas foram uma aventuras complicadas por levar muito tempo para se afirmar, como no caso de Veja e da CartaCapital. Mas brinca que sempre teve que inventar seus empregos: “São revistas que eu inventei para poder garantir um salário”.
No trecho gravado da entrevista (abaixo), o registro de toda a indignação de Mino Carta:

 http://www.viomundo.com.br/denuncias/mino-carta-diz-que-sua-cabeca-foi-vendida-por-u-50-milhoes.html

Vem aí a quarta Conferência Municipal de Cultura de Fpolis- Mobilize e participe !

4ª Conferência Municipal de Cultura - Fpolis

Centro de Cultura e Eventos da UFSC / Trindade

3 a 5 de junho de 2013


Uma política de Estado para a Cultura e os desafios do Sistema Nacional de Cultura norteiam as discussões da 4ª Conferência Municipal de Cultura de Florianópolis, que integra etapa preparatória para a Conferência Nacional. A implementação e consolidação desse Sistema vem sendo discutida e desenvolvida desde a primeira conferência municipal.

A partir da segunda conferência iniciou-se a institucionalização de componentes do SNC, com a eleição dos primeiros integrantes do Conselho Municipal de Política Cultural de Florianópolis. O lançamento dos primeiros editais do Fundo Municipal de Cultura e as discussões sobre o Plano Municipal de Cultura entraram na pauta do encontro seguinte.

Em 2013, o objetivo é avançar na gestão cultural e na execução de metas do Plano Municipal de Cultura, alinhadas com as diretrizes nacionais. A 4ª Conferência destaca a urgência de compartilhar ideias, propostas e estratégias de fortalecimento, valorização e reconhecimento da Cultura como fator determinante para o desenvolvimento sustentável de Florianópolis. CULTURA AGORA. CULTURA PARA TODOS.

 http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/franklincascaes/?cms=4a++conferencia+municipal+de+cultura+++fpolis



Freenet? debate liberdade de expressão, neutralidade da rede e privacidade na www2013:



Na semana pós-World Wide Web Conference 2013 - evento que reuniu experts da rede de diferentes nacionalidades no Rio de Janeiro e discutiu temas técnicos e políticos - o projeto “freenet film” tem um saldo a compartilhar.
Além do painel “Momento freenet? - Online, Collaborative, Open platforms for video on the web”, que colocou no centro do debate plataformas e ferramentas abertas e colaborativas para a produção audiovisual, com os pesquisadores Carlos Affonso (CTS-FGV), Fernanda Bruno (Media Lab-UFRJ) e Veridiana Alimonti (Idec / CGi.br), a nossa equipe conversou - e gravou - depoimentos que em breve estarão aqui na plataforma. Sobre internet e seu momento atual, entrevistamos o secretário de Política e Informática do Ministério de Ciência e Tecnologia, Vírgilio de Almeida, o pesquisador português Daniel Gomes, que coordena o projeto“Arquivos da Web Portuguesa”, e o ciberativista integrante do Movimento “Mega Não” João Carlos Caribé. 
Virgílio Almeida defendeu a privacidade do usuário na rede, destacando que as informações dos usuários devem ser mantidas em sigilo até que esse decida pelo contrário. Caribé, por sua vez, comentou a remoção de um artigo seu publicado na web após a ABDR (Assciação Brasileira de Direitos Reprográficos) alegar violação de direitos autorais em relação a uma imagem que ilustrava o texto e, a partir desse caso, comentou mudanças na proposta do Marco Civil da Internet, que aguarda votação em Brasília.
O português Daniel Gomes falou sobre acesso à informação e sobre a importância de se garantir que as informações públicas da web estejam sempre públicas e acessíveis. Ele está à frente de um projeto que busca guardar a memória da web portuguesa em um arquivo online acessível a qualquer usuário. 

“Momento freenet?”
Por pouco mais de uma hora, o “freenet” ocupou uma das salas da WWW2013, na quinta-feira, dia 16/05. Advogada no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e representante do terceiro setor no Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), Veridiana Alimonti também compõe o board do “projeto freenet”, e foi ela quem abriu o painel apresentando a iniciativa do documentário colaborativo em construção e alguns dos vídeos já produzidos. Veridiana explicou ao público que o “freenet film” busca “mobilizar e sensibilizar as pessoas sobre a importância da liberdade da internet” por meio do audiovisual. Ela passou pelos cinco temas que balisam a o projeto - liberdade de expressão, neutralidade da rede, privacidade, acesso à conexão e acesso à informação -, e reforçou que o documentário está na fase de encontrar e reunir casos que demonstrem a importância da garantia dos direitos e casos como são enfrentados. 
A proposta de falar de internet por meio de ferramentas e de espaços web colaborativos e abertos também foi contemplado pela professora da UFRJ Fernanda Bruno, fundadora do MediaLab. Com ilustrações de ferramentas para visualizações de dados na web, ela falou sobre a possibilidade de o usuário se apropriar dos rastros que ele mesmo gera na web, abordando o tema “privacidade” de forma ampla. Entre os ambientes online mostrados durante a sua apresentação, o Tactical Technology Collective. Sobre os mapas com resultados de trabalhos de pesquisa e compilação de dados, ela explicou: “esses são modelos de cartografias do estado do debate em torno da questão dos dados pessoais e da privacidade da internet no Brasil”. 
Da discussão em torno da “privacidade” para o cenário mais amplo que precisa existir para que esse tema esteja em pauta: a liberdade de internet. Sem liberdade, como falar em privacidade, em neutralidade, em liberdade de expressão etc? Foi por esse terreno que o pesquisador da FGV-RJ Carlos Affonso conduziu a sua apresentação, passando pela fechada China. Ele destacou o caso do aplicativo de mensagens instantâneas mais baixado no mundo, o chinês “WeChat”, que enfrentou o assédio das três maiores empresas de telecom do país. Todas alegavam que o “WeChat” usava a banda sem pagar pelo serviço e por isso deveriam prever uma forma de remunerá-las, fosse através da divisão de lucros ou de pagamentos de taxas. 
Mas afinal, internet não serve para colaborar? Não deveria ser aberta para criações e compartilhamentos de ferramentas, programas, páginas?
Sim, hoje o mote ainda é este. Mas as empoodem http://www.baraodeitarare.org.br/index.php/noticias-do-barao/155-freenet-debate-liberdade-de-expressao-neutralidade-da-rede-e-privacidade-na-www2013presas provedoras, além dos estados, estão atentas para o poder que podem - ou acreditam que - desfrutar. As leis e a participação dos usuários nas discussões a favor da liberdade da internet são recursos importantes frente a esse movimento que ameaça a liberdade da rede. O freenet film está nessa discussão, e é um espaço aberto às expressões de qualquer usuário.
Fonte: Freenet?
http://www.baraodeitarare.org.br/index.php/noticias-do-barao/155-freenet-debate-liberdade-de-expressao-neutralidade-da-rede-e-privacidade-na-www2013