Diretora da Fundação Catarinense de Cultura faleceu em Florianópolis. Partiu às 22h30min deste domingo, Elisabete Nunes Anderle, que exercia o cargo de diretora geral da Fundação Catarinense de Cultura. Natural de Tubarão, socióloga, professora aposentada da Udesc, Bete morreu aos 60 anos, na UTI do Hospital de Caridade, onde estava internada desde o dia 1 de março. O corpo está sendo velado no Centro Administrativo e o enterro ocorrerá às 16 horas desta segunda-feira no Jardim da Paz. Ex-secretária de Estado da Educação no primeiro mandato do governo Luiz Henrique, a dirigente deixa três filhos com o sociólogo Jacó Anderle, ex-professor da UFSC, que também faleceu de câncer há quatro anos: Ricardo, Fernando e Elisa. Atuante em diversas organizações governamentais e não governamentais pela causa da infância e da juventude, Bete foi ainda militante de movimentos políticos de oposição à Ditadura Militar e em defesa dos direitos da mulher, além de fundadora da Escola de Governo de Florianópolis. Em sua luta de quatro anos contra o câncer, a diretora geral da FCC deixou aos amigos e colaboradores uma lição invulgar de coragem e dedicação ao serviço público, sobretudo às causas da educação e da cultura, pelas quais trabalhou até duas semanas antes de falecer. No dia 29 de fevereiro, contrariando as recomendações médicas, compareceu ao lado do governador à cerimônia oficial do Conselho Estadual de Cultura, mas não conseguiu se levantar para ouvir o Hino Nacional e só então concordou em ser internada. Desde essa data seu cargo está sendo respondido interinamente por Maria Teresa Queiroz Piacentini, professora da UFSC aposentada.
Dados : AGECOM/UFSC
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