Parabéns por todos os dias de luta e labuta, mulheres!
Aproveito e, no mesmo espírito, homenageio aqui todas as mulheres, falando de duas mulheres catarinenses que marcaram sua época por esse espírito de luta.
Anita Garibaldi (1821-1848) e Antonieta de Barros (1901-1952).
Você sabia que o nome da cidade de Anitápolis S.C. é uma homenagem a Anita Garibaldi, assim como é óbvio, que a cidade de mesmo nome no planalto catarinense?
Leia mais sobre a vida desta revolucionária, republicana e internacionalista catarinense. (A segunda foto é dela).Vale a pena.
e também sobre a República Juliana em SC
Você sabe aquele túnel que você passa quando vai do Mercado Público para o sul da ilha ou para o Aeroporto? Pois é, leva o nome dela : Antonieta de Barros. Pra mim, ela é quase um milagre. Mulher, podre, negra, em um estado racista no sul do Brasil, no início do século passado. Pois tornou-se professora, jornalista, deputada e estadista. Continuou sendo mulher e negra.
Leia mais sobre a vida desta fascinante mulher:
Marcio Vieira de Souza
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
A data foi escolhida pela UNESCO como uma homenagem às corajosas operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque.
Estamos no dia 8 de março de 1857 e essas mulheres reivindicavam algo bastante simples e que até hoje ainda não foi totalmente resolvido:uma jornada de 10 horas de trabalho por dia e equiparação salarial com os homens que desempenhavam igual função.
Unidas, elas decidiram por um protesto seguido de uma greve. Com o intuito de amedronta-las e de dar uma solução rápida ao impasse, os donos da fábrica, agindo em conjunto com a polícia, trancaram as portas de emergência do galpão das máquinas e atearam fogo, num desenfreado desespero de querer mostrar a sua superioridade. O saldo dessa tragédia foi a morte de 129 mulheres por asfixia.
O século XX foi marcado como sendo o da luta pelos direitos das mulheres, muitas pessoas se destacaram nesse sentido, mas uma foi de extrema importância. A alemã Clara Zetkin, feminista de carteirinha, a partir de 1890 foi a editora da revista "A Igualdade" e por mais de 27 anos pregou, claro, a igualdade entre homens e mulheres.
Clara foi uma das organizadoras da II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em Copenhague/Dinamarca, onde uma das propostas foi a discussão sobre o direito de voto da mulher na Europa. Nessa reunião ficou estabelecido que o dia 8 de Março seria uma data marcada para as grandes manifestações em toda a Europa, em homenagem as operárias da fábrica de Nova Iorque. Mas foi apenas quando mais de 1 milhão de mulheres se reuniram nas ruas que a data passou a ser reconhecida como o dia internacional de luta pelos direitos de igualdade das mulheres.
A data foi escolhida pela UNESCO como uma homenagem às corajosas operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque.
Estamos no dia 8 de março de 1857 e essas mulheres reivindicavam algo bastante simples e que até hoje ainda não foi totalmente resolvido:uma jornada de 10 horas de trabalho por dia e equiparação salarial com os homens que desempenhavam igual função.
Unidas, elas decidiram por um protesto seguido de uma greve. Com o intuito de amedronta-las e de dar uma solução rápida ao impasse, os donos da fábrica, agindo em conjunto com a polícia, trancaram as portas de emergência do galpão das máquinas e atearam fogo, num desenfreado desespero de querer mostrar a sua superioridade. O saldo dessa tragédia foi a morte de 129 mulheres por asfixia.
O século XX foi marcado como sendo o da luta pelos direitos das mulheres, muitas pessoas se destacaram nesse sentido, mas uma foi de extrema importância. A alemã Clara Zetkin, feminista de carteirinha, a partir de 1890 foi a editora da revista "A Igualdade" e por mais de 27 anos pregou, claro, a igualdade entre homens e mulheres.
Clara foi uma das organizadoras da II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em Copenhague/Dinamarca, onde uma das propostas foi a discussão sobre o direito de voto da mulher na Europa. Nessa reunião ficou estabelecido que o dia 8 de Março seria uma data marcada para as grandes manifestações em toda a Europa, em homenagem as operárias da fábrica de Nova Iorque. Mas foi apenas quando mais de 1 milhão de mulheres se reuniram nas ruas que a data passou a ser reconhecida como o dia internacional de luta pelos direitos de igualdade das mulheres.
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