Nesta terça-feira (24), Acústico Brognoli apresenta canções imortais interpretadas pelos novos talentos da música catarinense.
Desde sua primeira edição, em 2005, o Acústico Brognoli tem como principais objetivos valorizar a cultura e incentivar o talento dos artistas locais. Este ano, a música catarinense tornou-se a atração principal do espetáculo: “Clássicos de Santa Catarina” é o tema da quarta edição do evento, que terá em seu repertório composições de Orlandivo, Zininho, Luiz Henrique Rosa, Expresso Rural e Grupo Engenho, Dazaranha, Jonh Bala Jones e Primavera nos Dentes, dentre outros. Os intérpretes fazem parte da nova geração da música catarina e o show, que acontece no dia 24 de junho, às 21h, no CIC, também contará com a participação da atração nacional, Paula Lima. A cantora é uma das mais elogiadas vozes da Música Popular Brasileira na atualidade. A cada ano, o Acústico Brognoli surpreende com atrações nacionais e estaduais que reafirmam o conceito de valorização do patrimônio cultural e musical catarinense. O evento, que surgiu em 2005 em comemoração aos 50 anos da Brognoli Negócios Imobiliários, entrou para o calendário cultural oficial da Ilha.
Para 2008, além das atrações musicais, inovações audiovisuais estão sendo preparadas para surpreender o público do Acústico Brognoli, que homenageará artistas locais que levaram a musicalidade do Estado para o Brasil e para o mundo. Um deles foi Orlandivo, o carioca de Santa Catarina encantou os meios dançantes do Rio de Janeiro ritmando seus sambas com um molho de chaves. Mais que uma marca registrada, as chaves surgiram para reafirmar as possibilidades infinitas da percussão do samba. Criatividade a favor da música Nascido em Itajaí, em 8 de agosto de 1937, Orlandivo cresceu respirando o ar da Praça Onze, do Campo de Santana, da Praça Mauá e também da Lapa, no Rio de Janeiro. Descobriu a Zona Sul pelas mãos do amigo e primeiro parceiro musical Paulo Silvino. Sentia-se seduzido pelo sambalanço de Djalma Ferreira e Valdir Calmon. Os dois foram, com Mário Reis, Jackson do Pandeiro, Joel de Almeida e Dilermando Pinheiro, as suas principais influências como compositor e intérprete. Como o compositor não tocava violão ou outro instrumento harmônico (sua experiência musical se limitava à gaita dos tempos de criança), teve de se valer só do ritmo e de um molho de chaves para mostrar suas composições. O instrumento inusitado fez tanto sucesso que o artista passou a tocar com a velha guarda do sambalanço, com Roberto Jorge, Ed Lincoln, Wilson das Neves, Márcio Montarroyos, Emílio Santiago e Toni Tornado. Em 22 anos de baile, além das aparições na TV, garantiu o papel de astro principal do programa “Alô Brotos”, que ia ao ar aos sábados, na Tupi. Recentemente, apresentações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Teatro Rival, no Rio Scenarium e um CD próprio com produção e arranjos do próprio artista são as novidades de Orlandivo. A música “Vô Batê Pá Tu”, do último trabalho, chegou ao segundo lugar das paradas européias na interpretação bem humorada – mas muito sambalançada – de “Baiano e os Novos Caetanos”. Arnaud Rodrigues, um dos integrantes do grupo, dividiu talento com Orlandivo na composição do samba que fecha o CD.
Paula Lima – uma vida dedicada à música
A quarta edição do Acústico Brognoli contará com a participação da cantora revelação da MPB, Paula Lima. Uma das mais elogiadas vozes da música brasileira na atualidade, a paulista de 28 anos vai facilmente do samba ao funk, passando pela bossa nova e pelo soul. Ao longo de sua jovem, porém intensa carreira, realizou importantes parcerias com Zélia Duncan, Mart'nália, Ana Costa, Seu Jorge, Ana Carolina, dentre outros. Agora chegou a vez de dividir o palco com os músicos catarinenses. Além de apresentar elementos de seu último trabalho, o álbum “Sinceramente”, a cantora deve impressionar a platéia do CIC ao emprestar sua bela voz às canções que marcaram época e levaram a musicalidade do Estado para o Brasil e para o mundo. Envolvida desde cedo com os movimentos soul e funk, a atração nacional do Acústico Brongoli 2008 ouvia desde criança músicas de Martinho da Vila, Glenn Miller e El Cubanito. Paula Lima cresceu em companhia da música, estudando piano erudito dos sete aos dezessete anos e participando de diversos festivais. Passou pelas bandas Unidade Móvel e Funk Como Le Gusta, com quem cantou ao lado de estrelas como Elza Soares, Sandra de Sá, Otto, Black Allien, Marcelo D2, Fernanda Abreu e Luiz Melodia. A carreira solo começou em 2001, com o álbum “É Isso Aí”. Com o segundo disco, “Paula Lima” (2003), a cantora foi apontada como ícone da nova safra de grandes intérpretes brasileiras. O terceiro álbum, “Sinceramente”, veio em 2003. A mistura do samba com a soul music é a grande tônica do álbum, que vai da bossa nova ao funk mais setentista. Finalistas do Ídolos no Acústico Brognoli Versatilidade é a palavra que melhor descreve a cantora Julie Philippe. Com apenas 20 anos, a jovem revelação será uma das intérpretes do Acústico Brognoli “Clássicos de Santa Catarina”. Com um denso currículo, a bela já atuou em concertos clássicos como a ópera La Traviata e a Nona Sinfonia de Beethoven, com a Camerata Florianópolis e a Polpyphonia Khoros. Além de cantar ao lado de Rute Gebler no Vozes da Primavera, participou de grandes musicais da Broadway, como Hair, Chorus Line e Cats.
No início deste ano, com a canção La vie en rose, conquistou o 4º lugar no júri popular no Concurso Nacional de Canto Edith Piaf. Recentemente, no show 50 Anos de Bossa Nova, ao lado do pianista Luiz Gustavo Zago, lotou o Teatro da Ubro, em Florianópolis, durante as quatro noites de apresentação. A moça é a segunda intérprete do Acústico Brognoli 2008 que chegou à final do programa Ídolos, veiculado pelo SBT. Outra finalista foi a curitibana Karina K.
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