domingo, 1 de junho de 2008

Sociedade Mundial de proteção animal ajuda Mianmar


A Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) é a única organização convidada por Mianmar para ajudar animais do país e irá trabalhar em conjunto com a ONU para amenizar efeitos do Ciclone Nargis Com base nas estatísticas das Nações Unidas e do governo de Mianmar, a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA – World Society for the Protection of Animals) estima que 48 milhões de animais podem ter sido mortos pelo ciclone – número equivalente ao da população total do país. Os animais sobreviventes ficarão cada vez mais suscetíveis à fome e a doenças, conforme o sistema imunológico deles for baixando. Diarréias serão freqüentes e aumentarão o risco de infecção cruzada. Tudo isso coloca os seres humanos em risco, pois muitos desses animais vivem perto das pessoas em ambientes insalubres e propícios a doenças. Mesmo a morte de um único animal que seja irá acarretar dificuldade financeira e ameaçar a sobrevivência de seu dono.Para o Diretor de Gerenciamento de Desastres da WSPA, Philip Russell, a relação homem-animal é evidente:– A morte de um número tão grande de animais será catastrófica para a população humana. Evitar a morte dos animais irá ajudar as pessoas a sobreviver e a se recuperar mais rapidamente. Como o impacto do desastre nas pessoas cresce a cada dia, queremos muito ver mais ajuda chegar às pessoas, e o mais rápido possível. Liberar o acesso para nossos veterinários especializados em casos de desastres é fundamental quando os animais estão sofrendo e precisando de alimento, abrigo e cuidados veterinários. Uma equipe da WSPA que avalia as necessidades dos animais e presta ajuda em casos de desastre recebeu em dia 23 de maio, permissão para entrar em Mianmar e começar a dar assistência aos animais dos quais as comunidades locais tanto dependem. A equipe conta com cinco veterinários, que chegarão na segunda e na terça-feira, logo depois de a WSPA entregar 31 toneladas de ração para os animais. Essa ração será recebida em Mianmar pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), com quem irá trabalhar. O líder da equipe, Dr. Ian Dacre, disse hoje que a união das organizações contribui para se conseguir bons resultados: – Mal podemos esperar para entrar e começar a ajudar os animais. Fazendo isso, nós também iremos melhorar a situação das pessoas. Nosso plano é trabalhar em conjunto com agências humanitárias e usar a logística de trabalho que elas já estabeleceram para prestar ajuda.A WSPA é a primeira organização de bem-estar animal a receber acesso a Mianmar. Ela irá distribuir alimento, evitar a disseminação de doenças e aliviar o sofrimento dos animais sobreviventes, o que é de vital importância para a recuperação e a segurança alimentar das comunidades afetadas pelo Ciclone Nargis. O desastre matou muitos animais de tração (1 em cada 5), necessários para arar os campos de arroz que iriam alimentar a população durante o próximo ano. A WSPA estima que o impacto a longo prazo de se perder esses animais de tração é que milhares de hectares de terra não serão arados, deixando milhões de pessoas famintas. Experiência recente da WSPA em assistência em desastres:

- Tsunami (Sri Lanka, Índia e Tailândia)

- Vulcão (Indonésia, Peru, Equador e Colômbia)

- Terremoto (Paquistão)

- Enchentes (Argentina e Bangladesh).

Neste último foram alimentados 60.000 animais e ajudadas 20.000 famílias). A Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) é a maior federação de organizações de bem-estar animal do mundo, representando mais de 900 afiliadas em 153 países. Através de trabalhos de campo, campanhas, trabalho legislativo, educação e programas de treinamento, a WSPA luta para criar um mundo onde o bem-estar animal importe e a crueldade para com os animais tenha fim.


Fonte:WSPA Brasil

Divulgação:Instituto Ambiental Ecosul- Florianópolis/SC

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